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Nampula: MDM queixa-se de ameaças no aniversário da independência


O MDM queixa-se da FRELIMO e diz que as ameaças foram feitas durante as cerimónias alusivas ao dia da independência nacional.

MDM queixa-se da FRELIMO

Em Nampula, o Movimento Democrático de Moçambique, MDM, queixa-se de ter sido alvo de várias ameaças esta manhã alegadamente feitas pelo partido no poder.

Segundo o MDM as ameaças teriam sido feitas junto da Praça dos Heróis Moçambicanos durante as cerimónias alusivas ao dia da independência nacional presididas pelo governador local e por quadros do partido FRELIMO.

O porta-voz do MDM, Ardo Evaristo, disse à VOA disse que elementos do protocolo do governador na companhia de membros da segurança no local dirigiram-se a vários membros e simpatizantes do MDM que carregavam consigo bandeiras e ameaçaram detê-los caso não abandonassem a praça.

O MDM considera o comportamento protagonizado pelos agentes da Frelimo como sendo “uma ameaça ao processo de envolvimento de todos no desenvolvimento do país uma vez que a independência simboliza a liberdade dos moçambicanos”.

O Partido Para Paz, Democracia e Desenvolvimento, PDD, esteve igualmente representado no evento alusivo aos 37 anos da independência.

O porta-voz do PDD em Nampula, Sadrique João Mário, lançou fortes críticas ao executivo acusando-o de estar a fazer “uma gestão ruinosa dos bens do estado moçambicano”.

Já o partido FRELIMO, representado pelo secretário provincial, Adelino Zacarias Ivala, lançou um apelo aos jovens moçambicanos no sentido de preservar o ambiente de paz e de reconciliação.

O Partido Humanitário de Moçambique, PAHUMO, não esteve representado na Praça dos Heróis Moçambicanos à semelhança da Resistência Nacional de Moçambique, RENAMO.

O secretário-geral do PAHUMO, distribuiu entretanto uma mensagem solidarizando-se com os professores do distrito de Monapo na província de Nampula por estarem a passar o dia sem os respectivos ordenados mensais.

O PAHUMO diz que o comportamento das estruturas governativas naquele distrito mostra “até que ponto o partido no poder desrespeita os direitos dos trabalhadores da função pública”.

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