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São Tomé: Comissão Eleitoral pede 350 mil Euros para garantir as eleições


Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe em campanha, 2010
Patrice Trovoada, primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe em campanha, 2010

Primeiro-ministro Patrice Trovoada mostra-se constrangido com o número de 14 candidatos à presidência

Em São Tomé a Comissão de Eleições anunciou que já pediu ao governo 350 mil Euros para garantir a realização das eleições a 17 de Julho.

O primeiro-ministro, Patrice Trovoada que entretanto se encontra de visita a Portugal, diz que tudo está a postos, ao mesmo tempo que mostrou-se melindrado com o número excessivo de candidatos para estas eleições.

Trovoada é um dos primeiros políticos locais a reagir ao alegado número excessivo de candidatos que estão a concorrer as eleições presidências do próximo mês. Catorze figuras políticas estão na corrida presidencial, e esperam apenas pela confirmação dos juízes para lançarem-se na campanha.

Patrice Trovoada mostra-se constrangido e afirma que muitos dos políticos estão a interpretar mal a constituição política vigente.

Fora das querelas políticas levantadas com o excessivo número de candidatos ao cargo de presidente da república, a Comissão Eleitoral Nacional, deu hoje por concluído os trabalhos de registo eleitoral.

Ao todo 92.638 eleitores foram registados e estão aptos a participar na escolha do 4º presidente na história do arquipélago santomense. Deste número, 84.040 estão registados nos círculos eleitorais das ilhas de São Tomé e do Príncipe, e os restantes 8 598 nos círculos da diáspora. O anúncio é do presidente da CEN, Victor Correia.

Ainda de acordo com as estatísticas da Comissão Eleitoral Santomense, serão instaladas 265 mesas de voto para a votação do 17 de Julho.

O presidente da CNE diz que por enquanto o que falta são os fundos prometidos pelo governo. As eleições estão orçadas em 700 mil Euros, e a CNE precisa actualmente de pelo menos 350 mil Euros para garantir a continuidade dos trabalhos.

As eleições presidenciais de 17 de Julho contam com o apoio de Portugal que garante a impressão dos boletins de voto, e do Japão, Taiwan, Nações Unidas e de outros parceiros externos através de verbas para assegurar toda a base logística do processo.

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