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Moçambique e Índia vão combater pirataria marítima no Oceano Índico


Moçambique e Índia vão combater pirataria marítima no Oceano Índico
Moçambique e Índia vão combater pirataria marítima no Oceano Índico

Moçambique e a Índia vão juntar forças para o combate à pirataria marítima no Oceano Índico. Os dois países são banhados pelo mesmo Oceano ora ameaçado por piratas somalis, que em Dezembro último sequestraram um navio moçambicano com 24 tripulantes.

Moçambique e a Índia vão juntar forças para o combate à pirataria marítima no Oceano Índico.

Os dois países são banhados pelo mesmo Oceano ora ameaçado por piratas somalis, que em Dezembro último sequestraram um navio moçambicano com 24 tripulantes.

O apoio contra a pirataria foi prometido em Setembro último pelo primeiro-ministro indiano durante a primeira visita do presidente Armando Guebuza àquele país asiático.

Para materializar o apoio, a Índia já tem, a partir desta semana, o seu primeiro adido militar acreditado em Moçambique.

O representante diplomático militar indiano diz que o seu país está efectivamente interessado em ajudar Moçambique na luta contra a pirataria, mas não avançou pormenores concretos.

“A Índia partilha da preocupação de ameaça da pirataria no Oceano Índico. Certamente que em termos de cooperação nós estamos abertos” – disse Prashant Chowdhry, adido militar da Índia em Moçambique no final da cerimónia da entrega das suas cartas credenciais ao ministro da Defesa, Filipe Nyusi.

Há cerca de três meses, a Marinha de Guerra Indiana recuperou o barco moçambicano “Vega 5” que fora sequestrado em finais de Dezembro último no banco de Sofala com 24 tripulantes a bordo.

O barco já estava a ser usado pelos piratas somalis no mar alto para sequestrar outras embarcações.

Doze dos 19 moçambicanos sequestrados em Dezembro foram recuperados com vida e já se juntaram às suas respectivas famílias na cidade da Beira. Infelizmente, os outros sete desapareceram no alto mar durante a troca de tiros entre os piratas e a marinha indiana.

Os dois cidadãos espanhóis que estavam no barco durante o sequestro salvaram-se, porque tinham ficado em terra na Somália a negociar o seu resgate.

Para as autoridades militares moçambicanas, o interesse da Índia em apoiar no combate à pirataria é bem-vindo.

O porta-voz do Ministério da Defesa Nacional, coronel Mazuze, disse que “temos um problema comum que é a protecção das nossas águas territoriais ameaçadas por piratas”.

A África do Sul e a Espanha manifestaram o seu interesse em apoiar Moçambique na luta contra a pirataria no Oceano Índico. É que o assunto da pirataria marítima no Oceano Índico é considerado muito sério e afecta negativamente o comércio internacional.

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