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Guiné-Bissau: sector judicial observa greve de três dias


Bissau, porto das canoas
Bissau, porto das canoas

É mais uma paralisação no sector judiciário guineense. São três dias da greve que visam pressionar o Governo a cumprir com o último acordo com os Sindicatos da Magistratura Judicial, o do Ministério Publico, assim como dos Oficiais da Justiça.

É mais uma paralisação no sector judiciário guineense. São três dias da greve que visam pressionar o Governo a cumprir com o último acordo com os Sindicatos da Magistratura Judicial, o do Ministério Publico, assim como dos Oficiais da Justiça. Para os homens do sistema judiciário guineense, as autoridades governamentais pouco têm revelado a sua sensibilidade sobre questões da justiça.

Ladislau Embassá, presidente do Sindicato dos Magistrados Judiciais, ligada à comissão da greve, argumentou que esta nova vaga de paralisação é resposta da ausência do diálogo para resolver os problemas que afectam a justiça da Guiné-Bissau, porquanto representa a essência das suas revindicações.

Perante este quadro, que aparenta alguma preocupação, os homens da justiça, ameaçam, para breve, paralisar o sector durante 15 dias, se bem que até aqui as greves têm tido durações de três dias nas semanas em que são observadas.

As paralisações desta semana vão até quinta-feira, a menos que se chegue a um consenso. O Governo, a quando da primeira vaga, criou uma comissão, da qual fazem parte, entre outros os ministros da Justiça, da Função Pública, das Finanças, que na altura negociou com os sindicatos, resultando no acordo, que agora as organizações representativas dos magistrados do Ministério Público e judicial, e também dos oficiais da justiça, alegam que não está a ser cumprido.

Recentemente numa declaração pública, o ministro da Justiça, Mamadu Saliu Djaló Pires, havia afirmado que não se pode opor a uma greve, porquanto faz parte dos direitos que assistem a qualquer trabalhador, mas apelara a uma maior ponderação para a resolução do problema.

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