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Moçambique: Dhlakama quer revisão da lei eleitoral


Afonso Dhlakama
Afonso Dhlakama

Conselho Nacional da Renamo reunido em Nampula

Dhlakama quer revisão da lei eleitoral

O Presidente do maior partido da oposição em Moçambique, Afonso Dhlakama diz que vai pressionar o governo moçambicano no sentido de rever a legislação eleitoral antes dos próximos pleitos eleitorais agendados para 2013/14.

Afonso Dhlakama que falava na abertura do encontro do conselho Nacional do partido Renamo que decorre em Nampula Quinta-feira e Sexta-feira, disse que a revisão do pacote eleitoral é a condição para participar nas próximas eleições.

“Se a Frelimo rejeitar, tenham a certeza meus amigos, a democracia: Adeus, tenham a certeza meus irmãos: a Paz Adeus”, disse Afonso Dhlakama.

Dhlakama deixou claro que a sua formação política não participou em Dezembro últimos das eleições intercalares de Pemba, Quelimane e Cuamba bem como as recém realizadasna cidade de Inhambane, por considerar fraudulenta a lei eleitoral em vigor no país.

O líder da oposição diz que não vai mesmo aceitar que as próximas eleições sejam preparadas e realizadas enquanto não revisto o artigo 85 que segundo ele, oficializa o enchimento nas urnas.

Dhlakama argumenta que é preciso haver um mecanismo para confirmar que o numero de votos nas runas é o mesmo que o numero de votantes.

Afonso Dhlakama exige igualmente a revisão da lei que cria o Secretariado Técnico de Administração Eleitoral, STAE, ao nível das cidades e distritos. A fonte considera que estes órgãos eleitorais facilitam todo o processo do roubo eleitoral.

Recorde-se que o encontro que junta quadros que compõe o Conselho Nacional vai de entre vários pontos, traçar estratégias com vista a alcançar uma vitória esmagadora nas próximas eleições autárquicas e gerais de 2013/14 bem como a apresentação do ponto de situação da bancada eleitoral da Renamo na Assembleia da República em relações aos diversos assuntos de interesse Nacional e Internacional.

Afonso Dhlakama aproveitou o encontro de Nampula para perdoar os 51 deputados da sua bancada na Assembleia da Republica que tomaram pose contra as suas ordens em 2010, após as Eleições Gerais de 2009.

Na altura o presidente da Renamo disse que os seus deputados não iriam tomar posse por ter havido fraude nas eleições. Os deputados da RENAMO ignoraram as suas ordens.

Dhlakama disse os mesmos deputados não serão expulsos do partido, mas serão submetidos a uma série de medidas, mas não deu pormenores


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