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Angola: Novas estratégias de desminagem no Kwanza-Sul


Aspecto da cidade do Sumbe
Aspecto da cidade do Sumbe

Responsável do INAD diz que grande parte de áreas consideradas estratégicas já se encontra livre de minas

INAD tem novas estratégias no Sumbe

O Instituto Nacional de Desminagem do Kwanza-Sul está com uma mão cheia de estratégias para melhorar o andamento do projecto de desminagem no exercício do ano económico 2012.

Segundo o responsável do Instituto local as condições técnicas, materiais e logísticas dão garantias do bom desempenho dos trabalhos sobretudo em zonas consideradas de risco.

Este facto foi manifestado pelo chefe de departamento provincial do INAD local Joaquim Pina Antunes.

Pina Antunes que não quis avançar números, disse que o instituto que dirige já deixou boa parte do território com áreas consideradas estratégicas, livres de minas e outros engenhos.

Para ele o grande problema considerado embaraçoso tem a ver com a exiguidade de quadros técnicos para preencherem os três sectores que este ano entram em acção no âmbito da desminagem:

“A nossa actividade ca na província do Kwanza-Sul decorre sem sobressaltos. Durante o primeiro trimestre nos envolvemos em três actividades de desminagem como a continuação da desminagem do Cruzeiro do Amboím, no município com mesmo nome, a desminagem da ponte antiga das Cachoeiras da Binga no município da Conda e começamos agora a desminagem da reserva fundiária do município do Libolo isto para a construção do novo centro urbano”.

Devo aqui frisar que a desminagem da ponte antiga das Cachoeiras e arredores, está a servir para o desenvolvimento de um projecto de energia e água para melhoramento das condições de vida das populações com a intenção da criação de mini hídricas eléctricas para irrigação dos campos agrícolas.

O envolvimento do instituto na educação das populações sobre o perigo com minas tem sido uma das grandes apostas daquela instituição filantrópica.

Pina Antunes disse a terminar que apesar de estarem controladas algumas zonas que outrora eram detentoras de minas, vários explosivos ainda se encontram em territórios não identificados por isso todo cuidado se afigura pouco e alerta a população a denunciarem possíveis áreas detentoras de minas.

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