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Copa do Mundo vai ser dispendiosa para os brasileiros


Movimentos sociais denunciam os altos custos que a sociedade brasileira, sobretudo a mais pobre, está pagando para que o país albergue eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Famílias têm sido removidas sem indemnização ou aviso prévio para a realização de obras relacionadas, directa ou indirectamente, com os grandes eventos desportivos.

Movimentos sociais denunciam os altos custos que a sociedade brasileira, sobretudo a mais pobre, está pagando para que o país albergue eventos como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Famílias têm sido removidas sem indemnização ou aviso prévio para a realização de obras relacionadas, directa ou indirectamente, com os grandes eventos desportivos.

O assunto já mobilizou, em 2011, as Nações Unidas. A relatora especial do Conselho de Direitos Humanos da ONU, Raquel Rolnik, pediu que o Brasil interrompa as desapropriações até que o processo seja marcado por mais clareza.

As denúncias de desocupações arbitrárias têm ganhando o mundo não só por meio de relatórios das Nações Unidas. Pessoas em vários países agem em rede para mostrar indignação pelos acontecimentos no Brasil.

Manifestos, que tem corrido o mundo por meio das redes sociais, repreendem as desocupações. A que mais gerou repercussão foi a da Bairro do Pinheirinho, em São José dos Campos, no Estado de São Paulo. Cerca de 1600 pessoas foram desalojadas com uso da força policial. Os protestos lembram que o mesmo tem acontecido em diversas regiões do Brasil por conta dos eventos desportivos.

Em entrevista a VOA, um dos integrantes do Comité Popular da Copa, Roberto Morales, denuncia o que ele chama de “ditadura da FIFA”. A Federação estaria impondo leis próprias, muitas vezes, divergentes com a Constituição do país sede do evento desportivo. Morales reclama também da falta de informação sobre as desapropriações no Brasil.

Ouça a entrevista clicando na barra azul ou no canto superior direito da página.

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