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Tiroteio em Abidjan entre apoiantes de Gbagbo e Ouattara


Tiroteio em Abidjan entre apoiantes de Gbagbo e Ouattara
Tiroteio em Abidjan entre apoiantes de Gbagbo e Ouattara

População foge do bairro de Abobo, palco dos combates entre as facções desavindas

Abidjan continua a ser palco de tiroteio esporádico entre apoiantes dos dois presidentes rivais da Costa do Marfim: Alassane Ouattara, reconhecido como vencedor das presidenciais de Novembro; e Laurent Gabgbo, o cessante que perdeu as eleições mas não aceita derrota.

Os chefes de Estado da União Africana devem anunciar os seus planos para por termo à crise política dentro de cinco dias.

A troca de tiros no bairro de Abobo, nos arredores de Abidjan, prosseguiu pelo sexto dia consecutivo, tendo passado algo despercebida no exterior devido aos acontecimentos na Líbia.

Mas no interior do país, os seus seus efeitos foram notórios e sentidos pela população que foge da área em grande número.

Cerca de 20 0pessoas forma mortas nos últimos dias durante actos de violência entre apoiantes de Ouattara e os militares pró Gbabgo, em dois subúrbios de Abidjan.

Entre as baixas estão 10 soldados que foram mortos no decurso de uma emboscada.

O painel da União Africana integra os chefes de estado do Burkina Faso, do Chade, da Mauritânia, da África do Sul e da Tanzânia tem agora uma semana para decidir da decisão que seja legalmente vinculativa a todos os marfinenses.

No entanto a União Africana não possui mecanismo para fazer aplicar as suas decisões, e as duas partes no conflito têm manifestado dúvidas sobre o impacto da mediação.

O governo de Gbagbo indicou que irá aceitar a decisão da União Africana apenas se não contestar a legitimidade do conselho constitucional que considerou Gbagbo vencedor do sufrágio.

Ouattara afirma-se pessimista sobre a mediação da União Africana tendo em consideração as iniciativas anteriores, que não conseguiram convencer Gbagbo a ceder pacificamente o poder.

O primeiro ministro de Outtara sustenta que os marfinenses não devem esperar algo da União Africana e devem ao invés no estilo da revolta egípcia para forçarem a saída do poder de Gbagbo.

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