A menos de nove meses da data das eleições presidenciais nos Estados Unidos, uma organização prevê que o presidente Barack Obama vai ser reeleito com 303 votos eleitorais contra 235 votos do adversário republicano.
As campanhas e candidatos envolvidos, assim como as eleições, são acontecimentos dinâmicos com mais variáveis do que aquelas que poderão ser integradas numa equação. Mas os dados – baseados num modelo de previsões criado por cientistas do Yahoo – sugere que Barack Obama vai obter um segundo mandato.
O modelo não usa sondagens ou previsões de mercados para medir directamente o que e que os eleitores estão a pensar. Em vez disso, prevê os resultados do Colégio Eleitoral com base em eleições anteriores, indicadores económicos, graus de ideologia nos estados, “ratings” de aprovação dos presidentes, incumbências e alguns outros factores politicamente agnósticos.
O modelo da organização “The Signal” combina poderosos algoritmos científicos com dados históricos. Foram examinadas as últimas 10 eleições presidenciais e concluiu-se que o modelo dos economistas Patrick Hummel e David Rothschild, previu correctamente o vencedor em 88 por cento de 500 eleições estaduais.
Embora o modelo preveja que Barack Obama irá ganhar as eleições presidenciais de 6 de Novembro com 303 votos eleitorais, os autores do estudo notam que prevêem apenas probabilidades de vitória e que muitos estados estão quase empatados.
Assim, o estudo prevê que Obama tem fortíssimas possibilidades, na ordem dos 90 por cento, de vencer nos estados do Havai, Vermont, Delaware, Rhode Island, Nova Iorque, Maryland, Illinois e Connecticut e garante a sua vitória no Distrito de Colúmbia (DC), onde se encontra a cidade de Washington. Nos 17 outros estados que poderá vencer as percentagens vão entre os 89 por cento no Missouri e 52 por cento na Virgínia.
Quando aos 24 restantes estados onde o candidato republicano é favorito, as maiores probabilidades do presidente Barack Obama residem na Florida onde conta com cerca de 35 e meio por cento de probabilidades de mudar a tendência de voto dos eleitores floridianos.