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Voz do Povo: O que dizem os guineenses sobre o seu país


Iranian presidential candidate Hasan Rowhani waves to his supporters during his speech in a campaign rally, Oroumieh, Iran, June 10, 2013.
Iranian presidential candidate Hasan Rowhani waves to his supporters during his speech in a campaign rally, Oroumieh, Iran, June 10, 2013.

Novo livro ausculta opinião sobre conflitos, má governação, tráfico de drogas e outros problemas na Guiné Bissau

A "Voz do Povo" é o titulo de um livro acabado de lançar na Guiné-Bissau e que visa dar a conhecer as opiniões da população das causas dos conflictos que abalam constatemente o país.

Trata-se da primeira recolha exaustiva sobre as causas de conflitos na Guiné-Bissau. A obra, a primeira do género, reflecte ideias, opiniões e perspectivas exprimidas por milhares de guineenses que tomaram parte em várias sessões de auscultação sobre obstáculos á paz na Guiné-Bissau, dando um largo espaço a testemunhos ou declarações das populações enquanto ilustração das preocupações levantadas.

A ONG que dirigiu o projecto tem o nome de Voz de Paz. Fafali Koudawo é o director desta Organização Não Governamental em Bissau e disse á Voz da América esperar que o livro encontre eco entre a classe dirigente do pais.

O livro, de 113 páginas, espelha 17 temáticas de conflitos identificadas nas auscultações realizadas em 38 sectores administrativos e todas as regiões da Guiné-Bissau. A obra fala pois do tribalismo, trafico de droga, instabilidade politica e institucional, má administração da justiça, enfraquecimento do Estado e má governação, pobreza, corrupção, fraca cultura do dialogo, entre outros temas que reflectem a realidade do pais.

Quanto à implicação das Forças Armadas na instabilidade há muito reinante, os autores do estudo argumentam que a intervenção dos militares é um fenómeno que reflecte a consequência dos problemas.

Nas sessões de auscultação efectuadas registaram-se também opiniões sobre a intervenção das Forcas Armadas na vida sociopolítica.O livro contem também a opinião de elementos das forças armadas.

Militares e paramilitares tiveram a oportunidade de exprimir em painéis, quer mistos quer específicos o sua opinião sobre os obstáculos à paz.

Ouça a reportagem de Lassana Cassamá

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