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Antraz mata gado na Huíla


A man jogs along the deserted Marina Promenade as the skyline of Singapore's central business district is covered in haze.  Haze from fires in Indonesia could persist for weeks or longer. The smoke has driven air quality to "hazardous" levels.
A man jogs along the deserted Marina Promenade as the skyline of Singapore's central business district is covered in haze.  Haze from fires in Indonesia could persist for weeks or longer. The smoke has driven air quality to "hazardous" levels.

Morreram 3.000 cabeças de gado. Autoridades levam a cabo vacinação e dizem que situação está sob controlo.

O carbúnculo hemático está a dizimar o gado em algumas regiões da província da Huíla.

As circunscrições dos Gambos no Sul e Quilengues a nordeste da Huíla são as áreas mais atingidas pelo também conhecido antraz que segundo os últimos números apurados pela Voz da América já matou mais de três mil cabeças de gado.

Os criadores tradicionais de gado nos Gambos estão preocupados com a situação e já vaticinam um cenário de fome, conforme disse um proprietário local João Tchihetekeyi.

“O povo assim não sobrevive, nós estamos a sobreviver do gado e agora que está a morrer é uma situação crítica que afecta as comunidades em termos de fome,” disse.

A Cooperativa dos Criadores de Gado do Sul de Angola garante que a doença não atingiu o rebanho dos seus associados por causa da imunização que há muito beneficiam através da vacinação periódica.

O director-geral da cooperativa, Álvaro Fernandes, lamenta no entanto, os danos que a doença esteja eventualmente a causar entre os criadores tradicionais;

“Nós já reunimos com os nossos associados, eles têm o gado vacinado, mas qualquer das maneiras nós preocupamo-nos também com os animais dos criadores camponeses porque coabitam as mesmas áreas os mesmos caminhos, às vezes também os mesmos transportes," disse Fernandes para quem "deve ser feita uma grande campanha de vacinação contra o carbúnculo hemático”.

As autoridades veterinárias da província garantem ter já a situação controlada depois de terem desencadeado uma intensa campanha de vacinação, através do envio de várias equipas às zonas mais afetadas.

O chefe do departamento da pecuária da Huíla, Miguel Barbosa, num contacto telefónico a partir de Quilengues, lacónico, disse que a campanha de vacinação decorreu sem sobressaltos.

“Estamos aqui no terreno, até agora estamos bem. Eu já vacinei cerca de mil e tal a minha colega também vacinou para um total de quase três mil animais," disse

Serviços veterinários da Huíla garantem o controlo do carbúnculo hemático que nas últimas semanas matou mais de 3.000 cabeças de gado na região.

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