Mais uma mulher anunciou esta segunda-feira a candidatura à corrida às eleições presidenciais deste ano em Angola.A presidente do Partido Democrático Nacional (PDN), Maria Natércia Miguel de Sousa, anunciou que vai representar a formação política, actualmente com três milhões de filiados e outros 500 serão angariados antes do sufrágio eleitoral.
A coesão entre os militantes é o objectivo da direcção do PDN.
“Estamos sempre a receber militantes novos, por essa razão mesmo achamos que é de consenso que haja uma única candidata que sou eu para concorrer. Não há uma ou duas ou três listas para concorrer às presidenciais no PDN”.
O Partido Democrático Nacional implantado em todas as províncias do país inicia na quinta-feira em Luanda o segundo congresso ordinário, para renovar as direções ao nível central e provincial e delinear a estratégia para as eleições gerais previstas para o presente ano.
O conclave que estará assente nos “37 anos de independência, 20 anos de democracia, juntos e unidos pelo desenvolvimento do angolano” fará uma incursão aos primórdios de 1975 ao momento actual.
“Vamos fazer uma digressão do que foi a nossa independência e como nos encontramos nesta fase, até chegarmos a actual democracia. Já tem vinte anos, mas também, ainda não e segundo a visão do PDN não é o que nós esperamos, ainda não é o que o PDN deseja para a nação”.
Maria Natércia afirmou não existir democracia em Angola para o acesso aos órgãos de comunicação social.
“Neste campo da informação ainda não nos consideramos democratas, porque para podermos falar para a imprensa temos que pedir muitos favores e só assim é que a gente consegue muitas vezes ver alguma escrita em relação ao nosso país”.
Dois delegados em representação de cada uma das 18 provinciais estarão no magno encontro do partido dirigido por uma mulher.
A presidente do Partido Democrático Nacional (PDN), Maria Natércia Miguel de Sousa, anunciou que vai representar a formação política, actualmente com três milhões de filiados