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ARDA, mais um partido político na forja em Angola


Tribunal Constitucional tem recusado todas as candidaturas
Tribunal Constitucional tem recusado todas as candidaturas

O Gabinete dos Partidos Políticos do Tribunal Constitucional (TC), credenciou na terça-feira, 18, uma comissão instaladora para a legalização de um novo partido politico em Angola.

É a Acção pelo Reforço da Democratização em Angola (ARDA) que tenta ser o primeiro partido legalizado desde 2015.

Entretanto, em certos círculos questiona-se se há alguma estratégia do TC em não legalizar mais partidos políticos.

Novo partido pede legalização no Tribunal Constitucional de Angola - 3:14
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A falta do número exigido de 150 assinaturas e de comprovativo de que pertencem a cada uma das províncias tem sido a principal razão evocada pelo TC para chumbar mais de 10 pedidos de candidatos a partidos políticos.

O coordenador da ARDA, Teka Ntu, diz confiar no trabalho do TC e acredita que o seu partido a de ser reconhecido.

“Para nós o TC está a fazer o seu trabalho e acreditamos que o nosso partido vai ser legalizado”, assegurou.

Entretanto, o cientista político Rui Kandove acredita que a rejeição de legalização de vários partidos políticos demonstra a continua instrumentalização do poder judicial.

“Há aqui uma contradição entre os discursos e a prática porque não acredito que num país com 27 milhões de habitantes não se consiga cumprir o que a lei exige”, questiona.

Angola tem legalizados 11 partidos políticos e uma coligação eleitoral.

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