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Apagões marcam cimeira da União Africana na África do Sul


A crise de energia eléctrica no país mais industrializado de África é muito antiga e foi provocada por falta de investimentos em infra-estruturas de geração e distribuição.

A África do Sul está a registar cortes frequentes e prolongados de energia eléctrica no momento em que se realiza a cimeira dos líderes africanos.

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A empresa sul-africana de produção e distribuição de energia eléctrica Eskom está embaraçada e atira as culpas à Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB), em Moçambique.

Fontes da televisão pública sul-africana disseram que os cortes de fornecimento de energia eram provocados pela redução da quantidade da corrente de Cahora Bassa fornecida a África do Sul.

África do Sul recebe 1.100 megawatts da electricidade da HCB, nos termos de um acordo assinado desde a construção da barragem, na década de 1970.

O porta-voz da HCB disse, entretanto, em conversa telefónica com a VOA que a ESKOM sabe que há uma redução temporária, por causa de trabalhos de manutenção dos grupos geradores e sempre tem sido assim em caso de necessidade, com uma comunicação previa.

A crise de energia eléctrica no país mais industrializado do continente africano é muito antiga e deve-se à falta de investimentos em infra-estruturas de geração e distribuição da corrente, desde a queda do regime do apartheid, e expansão da rede para as populações anteriormente marginalizadas pelo sistema.

Moçambique também já precisa de muita energia para vários projectos de desenvolvimento. O país apenas recebe 300 megawatts da corrente gerada pela HCB, através da África do Sul.

Além da África do Sul, a HCB vende energia eléctrica ao Zimbabwe, mas maior parte da população moçambicana vive na escuridão.

O ministro moçambicano da Energia e Recursos Minerais, Pedro Couto, disse que o país já não tem electricidade para vender aos seus vizinhos.

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