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Antigo vice-governador do Namibe julgado por peculato, corrupção activa e associação criminosa


José Tchindongo António António, antigo vice-governador do Namibe (dir) e Josimar de Sousa, arguido (esq), no Tribunal de Namibe
José Tchindongo António António, antigo vice-governador do Namibe (dir) e Josimar de Sousa, arguido (esq), no Tribunal de Namibe

José Tchindongo António é acusado de contratar cunhado como assessor jurídico, mas sem prestar serviços

O antigo vice-governador para o Sector Técnico e Infraestuturas da província angolana de Namibe, José Tchindongo António, deve conhecer no dia 1 de Julho a sentença no caso em que é acusado pelos crimes de peculato, corrupção activa e associação criminosa.

Segundo o procurador César Paulino Quevie, “José Tchindogo António, de Janeiro a Outubro de 2017 exerceu o cargo de administrador do Município da Bibala e enquanto gestor do município nomeou o cidadão Josimar de Sousa, para o cargo de assessor jurídico do seu Gabinete, função que Josimar nunca chegou a exercer".

Sousa, também arguido no processo e que é cunhado de José Tchindogo António, beneficiou-se, segundo a acusação, “ilicitamente, de um salário mensal 180 mil kwanzas".

A jurista Candida Watchivanga disse à VOA que o antigo vice-governador arrisca-se a uma moldura penal de um a 12 anos de prisão.

Para o também jurista Júnior Paulino, “temos um sistema político envolvido dentro do sistema judicial tentando dar volta os processos de corrupção, peculato e branqueamento de capitais".

Este é o primeiro caso de peculato e corrupção a ser julgado em tribunais do Namibe envolvendo os principais gestores da província.

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