Michael Cohen, o antigo advogado pessoal do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, investigado por suspeita de fraude bancária e tributária, e procuradores do FBI, a polícia de investigação, negoceiam um possível acordo em que aceita as acusações de fraude.
As cadeias ABC News e CNN garantem que Cohen, de 51 anos entrou com o pedido de acordo que não inclui um compromisso para cooperar com as autoridades.
A investigação está a ser conduzida pelo escritório do procurador Geoffrey Berman, de Manhattan, que, tal como o avogado de Cohen, não respondeu a perguntas da imprensa sobre o assunto.
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Em Abril agentes federais confiscaram documentos e arquivos de Cohen graças a uma recomendação do procurador especial Robert Mueller, que investiga uma possível coordenação entre a campanha presidencial de 2016 de Trump e a Rússia.
Michael Cohen fez parte do círculo íntimo de Trump durante mais de uma década, como seu advogado pessoal na Organização Trump e aconselhou o Presidente após a eleição.
No Domingo, 19, o jornal New York Times noticiou que procuradores federais investigam mais de 20 milhões de dólares de empréstimos obtidos por Cohen de serviços de táxi que ele e a família possuem para saber se ele cometeu fraude bancária e tributária e por possíveis violações de regras de campanha ligadas a um pagamento de 130 mil dólares à actriz pornográfica Stormy Daniels.