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Angola regista 20 novas infecções de Sida por dia


SIDA “Silenciosa” É um dos Grandes Problemas do Brasil
SIDA “Silenciosa” É um dos Grandes Problemas do Brasil

A taxa de prevalência do VIH/Sida é de 2% e e as mulheres são as mais mais afectadas, 190 mil, há 44.256 jovens entre os 14 e 24 anos com a doença, bem como 39 mil crianças com menos de 14 anos.

O VIH/Sida continua a infectar e a matar em Angola, com 20 pessoas infectadas por dia, num total de aproximadamente 22 mil por ano e 16 mil mortes anuais.

Situação da SIDA em Angola é alarmante -2:17
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Com Luanda, a província mais afectada, em todo o país cerca de 340 mil pessoas vivem com o VIH/Sida, de acordo com dados da organização não governamental Rede Angolana das Organizações de Serviços de Sida e Grandes Endemias (Anaso), que classificou o quadro de alarmante, particularmente no seio dos jovens.

O presidente daquela organização, António Coelho, chamou a atenção para o facto de o Orçamento Geral do Estado (OGE) "não responder" aos desafios da doença e, pelo facto, pediu o engajamento das empresas.

A taxa de prevalência do VIH/Sida é de 2% e e as mulheres são as mais mais afectadas, 190 mil, há 44.256 jovens entre os 14 e 24 anos com a doença, bem como 39 mil crianças com menos de 14 anos.

A organização estima que haja 20 infecções diárias, cerca de 22 mil por ano e que 264.365 jovens sejam órfãos em consequência da doença.

A província com mais casos é Luanda, com 40 por cento do total de infectados, seguida de Cunene, Moxico, Lunda Norte e Lunda Sul.

Ao fazer a apresentação dos dados, na quarta-feira, 5, Francisco Simões, da Anaso, na quarta-feira, 5, apontou como principais constrangimentos a um combate mais forte a esta doença mortal a fraca sustentabilidade da resposta comunitária, deficiente recolha e tratamento dos dados, limitado financiamento comunitário, alto índice e estigma e discriminação, fraca coordenação entre os parceiros e a ausência de política nacional sobre saúde comunitária.

Para o responsável, o país ainda enfrenta enormes desafios na resposta ao VIH/Sida, nomeadamente a sustentabilidade da resposta, melhoria da qualidade de assistência às pessoas a viver com a doença, melhoria da adesão e a descentralização dos serviços para reduzir as "altas taxas de abandono".

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