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Angola: Hospital para dirigentes "é apartheid"


A construção de um hospital para os dirigentes angolanos está a ser alvo de severa críticas com alguns a descreverem a decisão como a confirmação da existência de um apartheid económico em Angola e uma vergonha para os cidadãos do país.

Hospital para dirigentes é apartheid - 2:43
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Com efeito o presidente angolano, João Lourenço, assinou recentemente, um decreto que autoriza a construção de um hospitalpara os “principais dirigentes do Estado”que terá o nome de Complexo Hospitalar General Pedro Maria Tonha «Pedalé», para tratar da saúde do Presidente e seus “principais auxiliares” num valor que segundo alguns é equivalente à cosntrução de 487 Hospitais Municipais.

O médico Xavier Jaime disse que na sua opinião já existe um hospital virado para o tratamento dos mais abastados, nomeadamente o Hopsital Girasol pelo que a construção do novo hospital levanta problemas de netureza ética.

“Para mim é um apartheid que vai divir as pessoas no país entre a elite e o cidadão comum”, disse o médico para quem a elite angolana “considera-se superior aos outros”.

O psicólogo Nvunda Tonet nota que não será um hospital aberto a todos e que a prioridade deveria serreforçar os hospitais dentro da municipalização dos serviços de saude.
Para o cientista político Rui Candove é desonesto que este projecto seja concebido do jeito que foi projectado e acrescentando que não foi esse “o compromisso” assumido pelo presidente durante a campanha eleitoral.

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