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Angola Fala Só - Partidos fazem apelo unânime ao registo eleitoral


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Representantes do MPLA, PRS e da FNLA participaram no debate.

21 Out 2016 AFS - Apelo unânime ao registo eleitoral
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Todos os angolanos devem participar no registo eleitoral para poderem exercer o seu direito de voto, disseram, no programa “Angola Fala Só”, dsta sexta-feira, 21, Olívio Fernando, do MPLA e administrador-adjunto do Município do Cazenga, Benedito Daniel, secretário-geral do PRS, e Carlito Roberto, do grupo extra-parlamentar da FNLA.

A conclusão foi feita num dabete sobre o registo eleitoral que ficou marcado por desacordos quanto à idoneidade do processo, mas unanimidade em relação à necessidade de todos se registarem.

Olívio Fernando negou enfaticamente que o MPLA ou as autoridades estivessem envolvidos em irregularidades no processo de registo.

“O MPLA não está a fazer manobras”, disse o administrador-adjunto do Cazenga que revelou mais de 90.00 registos na sua zona.

Contudo, Fernando disse haver “uma fraca adesão de alguma franja” dos munícipes, que, segundo ele, “deve-se ao facto de muitos partidos políticos estarem a desincentivar os cidadãos de aderirem ao processo de registo” além da falta de “participação efectiva das associações,igrejas e sociedade civil”.

Aquele dirigente do MPLA disse também haver falta de fiscais dos partidos da oposição.

O secretário-geral do PRS, Benedito Daniel afirmou que o registo “não está a decorrer da forma que esperávamos” e falou de irregularidades no processo.

“Tem havido algumas irregularidades que não estamos a corrigir”, disse, referindo-se a alegados casos de recolha de cartões de eleitores por sobas para confirmação do registo quando isso tem que ser feito pessoalmente.

Daniel revelou ainda não haver partilha de informação entre as brigadas e os fiscais e queixou-se também da lentidão do processo de credenciamento dos fiscais dos partidos

Já Carlito Roberto reafirmou uma das principais acusações da oposição de que o processo não deveria ser levado a cabo pelo Ministério da Administração Interna, o que considera ser uma violação da lei.

No final do programa todos apelaram ao registo do voto sem o qual não se pode votar.

O representante do MPLA negou as alegações de fraude e recolha de cartões desrevendo-as de “falsas” e afirmandoque os partidos da oposição fazem essas alegações para justificarem a sua “falta de capacidade de mobilização”.

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