Nesta Sexta-feira, 14 de Fevereiro, o Angola Fala Só tem como convidado Adalberto Costa Júnior, líder da UNITA. Costa Júnior encontrou-se com o Presidente João Lourençou na Quarta-feira da semana anterior, 5, para conversar sobre a revisão constitucional, a reestruturação da Comissão Nacional Eleitoral (CNE) e a devolução do património da UNITA.
Formado em Engenharia Electrotécnica, a política entrou na sua vida ainda muito jovem. Tem cartão de militante da UNITA desde 1975, que integrou por influência familiar e algumas situações que reforçaram convicções e que o afastaram do MPLA, exemplo o 27 de Maio.
Nome: Adalberto Costa Júnior
Data de Nascimento: 8 de Maio 1962
Local de Nascimento: Quinjenje (na altura pertencia a Benguela, actualmente pertence administrativamente ao Huambo)
Estado civil: Casado
Filhos: 3
Profissão: Actual presidente da UNITA. Foi eleito deputado em 2017. Trabalhou como diplomata de 1989 até 2002. Foi representante da UNITA em Portugal, Espanha, Itália.
Formação: Engenharia Electrotécnica pelo Instituto Superior de Engenharia do Porto; Formação em Ética Pública na Universidade Gregoriana em Roma
Destino em Angola: Serviço - gostava de ser autarca de Benguela, deixar a confusão de Luanda
Lema de vida: "O político deve servir e não servir-se"
Curiosidades: Gostava de se dedicar à família, quando tiver mais tempo e à educação, gostava de leccionar um dia para passar o conhecimento
Hobbies: Não tem muito tempo fora da vida política ("Angola está a regredir e rouba-nos mais tempo")
Música: Sempre que pode sai para ouvir boa música, porque "é preciso interagir e passar a mensagem de uma sociedade que se está a desenvolver"
O semba é a música que mais lhe toca a alma, mas ouve de tudo um pouco consoante o estado de espírito.
Onde estava 11 de Novembro de 1975?
"No Seminário do Quipeio, na Cáala (Huambo), que formou muito boa gente, formação de excelência. Os padres anteciparam-nos algum conhecimento do processo político-histórico. A revolução dos cravos não nos apanhou completamente no escuro. Todos tínhamos famílias na guerra, portanto víamos uma oportunidade de paz, foi um momento de grande euforia".