O governo angolano deveria criar uma “Alta Autoridade de Combate à Corrupção”, defendeu o analista político e director do Centro de Debates, Agostinho Sicato.
Sicato disse que esse orgão teria a capacidade de auscultar membros da soceidade civil sobre o combate à corrupção.
Paa o director do Centro de Debates atrasos no combateà corrupção não se devem à falta de finanças, tal como disse esta semana, Procurador Geral da Republica, Helder Pitta Gros, mas sim, aos métodos utilizados.
Isto porque boa parte dos delapidadores do erário pertecem ao MPLA e são dententores de grande de grupos com grande influencia na economia angolana, afirmou.
Já o jornalista e jurista, Willian Tonet considera preocupante a interpretação que tem sido feita pelos agentes do estado sobre combate à corrupção, que, segundo disse na maioria dos casos penaliza a insenção e a imparcialidade. Para ele o combate está claramente inquinadoporquanto não garantir o devido processo legal, transmitindo uma imagem ao exterior e a comunidade internacional “vergonhosa”
A maior parte dos processos estao mal instruídos pelo Ministerio Público, acrescenta o analista, argumentando que têm sido ignoradas as questões de fundo, correndo o risco do Estado ter prejuízos com as possíveis recursos dos lesados.