As autoridades angolanas fazem face a um crescente número de vistos de trabalho ilegais e muitas vezes são companhias estrangeiras baseadas na própria Angola as responsáveis por isso.
Em conferência de imprensa, Neto Joaquim Neto, sub-procurador da República junto do Serviço de Migração e Estrangeiros (SME) disse que essas companhias em vez de contactarem os consulados ou os próprios serviços de migração subcontratam terceiros que depois lhes fornecem vistos muitas vezes falsos.
Neste momento, o SME tem em mãos centenas de passaportes apreendidos com vistos falsos e, conforme disse Neto Joaquim Neto, o problema complica-se pois as redes de emissão de vistos falsos alastram-se ao estrangeiro.