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Angola a caminho da monarquia - UNITA


Adalberto da Costa Júnior, da UNITA
Adalberto da Costa Júnior, da UNITA

UNITA diz que que é preciso garantir transição de uma geração política que está a chegar ao fim

A UNITA teme que a nomeação de José Filomeno dos Santos "Zenu" pelo pai José Eduardo dos Santos ao cargo de Administrador principal do Fundo Soberano de Angola seja um indicador de mudança de regime democrático, para monarquia.


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O vice presidente do grupo parlamentar da UNITA, Adalberto da Costa Júnior disse que Angola parece estar a seguir um problema africano” em que se transforma “a república democrática em Monarquia, onde o presidente da república só sai, se deixa lá o filho, seu sangue no poder”.

Pra o dirigente parlamentar da UNITSA “esta indicação de chefia do Fundo pressuporia a substituição no cargo"

O deputado afirmou que o presidente da república ignorou os parceiros sociais, num assunto que diz respeito a todos os angolanos, como é o caso da administração do Fundo Soberano de Investimento de cinco mil milhões de dólares

"Sobre o Fundo Soberano existem os fóruns de concertacao social que não foram ouvidos a nenhum nível," disse Adalberto Júnior

"'É preciso começar a corrigir porque se não, não nos vamos distinguir daquelas ditaduras do mundo e de África que acabam por ser a emanação do interesse do chefe," disse.

A composição do elenco do Fundo Soberano 'é na visão de Adalberto júnior a amostra de que as instituições estatais estão todas partidarizadas.

"Efectivamente estamos a fazer uma gestão partidária de um país e com isto estamos a reduzir as expectativas do país porque há muito boa cabeça fora do MPLA que não é tida em conta," afirmou

O número dois da bancada parlamentar da UNITA acha que a geração política de José Eduardo dos Santos está próxima do fim e é preciso garantir uma transição.

"O maior problema que o pais hoje tem, é não ter nenhuma garantia, para uma transição estável daquilo que é uma geração política que está no fim,” disse.

“É evidente esta realidade, isto está a preocupar nacionais e a comunidade internacional," acrescentou
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