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Angola, 44 anos de independência


Agostinho Neto homenageado hoje por João Lourenço
Agostinho Neto homenageado hoje por João Lourenço

O Presidente angolano João Lourenço, deposita, nesta segunda-feira, 11, uma coroa de flores na estátua do Fundador da Nação, António Agostinho Neto, no Largo da Independência.

O acto marca o 44o. aniversário da Independência de Angola, cujo acto central terá lugar na Kibala, província do Kwanza Sul, e será presidido pelo vice-Presidente Bornito de Sousa.

As comemorações, no entanto, decorrem em todo o território nacional, sob o lema "Unidos pelo Desenvolvimento de Angola".

A Independência de Angola foi proclamada a 11 de Novembro de 1975, pelo primeiro Presidente Agostinho Neto.

Na altura, o controlo do país estava dividido pelos três maiores grupos nacionalistas MPLA, UNITA e FNLA, pelo que a independência foi proclamada unilateralmente, por cada um deles.

O MPLA que controlava a capital, Luanda, proclamou a Independência da República Popular de Angola às 23h de 11 de Novembro de 1975, pela voz de Agostinho Neto dizendo, "diante de África e do mundo proclamo a Independência de Angola”, culminando assim o périplo independentista, iniciado no dia 4 de Fevereiro de 1961, com a luta de libertação nacional, estabelecendo o governo em Luanda com a Presidência entregue ao líder do movimento.

Holden Roberto, líder da FNLA, proclamava a Independência da República Popular e Democrática de Angola à meia-noite do dia 11 de Novembro, no Ambriz.

Nesse mesmo dia, a independência foi também proclamada em Nova Lisboa (Huambo), por Jonas Savimbi, líder da UNITA.

Logo depois da declaração da independência iniciou-se a guerra civil angolana entre os três movimentos.

Esta guerra durou até 2002 e terminou com a morte, em combate, do líder histórico da UNITA, Jonas Savimbi.

Depois da morte em 1979 de Agostinho Neto, foi escolhido José Eduardo dos Santos para dirigir o MPLA e o país.

Ele deixou o poder em Setembro de 2017, quando João Lourenço, eleito meses antes líder do MPLA, depois de Santos ter decidido não concorrer, ganhou as eleições.

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