É preciso alargar a mais especialistas a comissão multissectorial de combate ao coronavírus em Angola, disse o Mestre em Engenharia Electrotécnica e de Computadores, Constantino Dário Justo.
“Existem outras áreas do saber que não se fazem representar naquela Comissão (multissectorial de combate ao covid-19)” disse Dário Justo para quem “é necessário dar algum crédito aos especialistas angolanos em particular os das áreas de engenharia”.
O engenheiro referiu-se em particular aos engenheiros informáticos a quem deve ser “lançado o desafio de criação de software para gestão de casos activos, a criação de aplicativos para identificação e denúncia de casos suspeitos (da doença).
Por outro lado, “os especialistas em matemática e estatística” devem ser usados “para se poder gerar dados e com isto se poder prever os níveis de contágio, classificar as regiões e populações em grupo de risco e ajudar o governo a capitalizar mais recursos para estas regiões”.
Henrique Tibete, Doutorado em Engenharia Industrial.foi da mesma opinião afirmando que a intervenção das engenharias seria igualmente fundamental na monitoria, na produção farmacêutica, na logística e nos sistemas de gestão de stocks no quadro de uma sincronização de acções de combate e prevenção do Covid-19.
“A criação por exemplo de chips para ajudar a controlar a situação nas zonas de cerca sanitária e, a engenharia industrial poderia ainda participar na produção de instrumentos farmacêuticos que devia estar alinhados com diversos sistemas no controlo e combate da pandemia, desde o ponto de optimização até á chegada aos pacientes”, afirmou.