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Analistas "aprovam" redução de missões diplomáticas angolanas


Consulado em Lisboa na lista
Consulado em Lisboa na lista

Medida pode poupar mais de 41 milhões de dólares

A decisão do Governo angolano de reduzir as missões diplomáticas no exterior está a ser bem recebida por observadores nacionais.

Analistas concordam com redução de embaixadas angolanas - 2:06
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Ao anunciar a decisão o ministro das Relações Exteriores Manuel Augusto alegou a situação económica e financeira do país, que “não permite manter, com a dignidade desejada”, algumas dessas estruturas.

O analista Lukombo Zatuzola considera que muitas embaixadas são hoje o "vale dos caídos" de algum políticos angolanos e defende a escolha de quadros jovens para reforçar a diplomacia.

Por sua vez o analista social, André Augusto também considera que a existência de algumas embaixadas há muito que não se justificava.

Augusta manifesta-se, entretanto, contra o encerramento do Consulado em Lisboa alegando laços históricos e a existência de uma forte comunidade angolana na capital lusa.

Para o economista Faustino Mumbica, o país deve usar as embaixadas para promover a diplomacia económica e não acomodar politicamente alguns pessoas.

A proposta de redução das embaixadas, feita pelos órgãos auxiliares do Presidente da República, sugere o encerramento das embaixadas em Singapura, Indonésia, Vietnam, Holanda, México, Canadá, Grécia, Hungria, Polonia e Guiné-Conacri.

Em relação às missões consulares, o documento propõe, entre outros, o encerramento dos consulados gerais em Londres, Dubai, Nova Iorque, Houston, Cidade do Cabo e Joanesburgo.

De acordo com os autores da proposta, a medida deve poupar mais de 41 milhões de dólares.

O documento defende igualmente a passagem à reforma de diplomatas com mais de 75 anos de idade.

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