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Ameaça de greve paira sobre o ensino superior em Angola e governante admite problemas


Secretário de Estado do Ensino Superior, Eugénio da Silva
Secretário de Estado do Ensino Superior, Eugénio da Silva

A dois dias do arranque oficial do ano académico nas universidades em Angola, o secretário de Estado do Ensino Superior, Eugénio da Silva, admite que possam existir sobressaltos face ao espectro de paralisação nas unidades públicas, numa declaração em que condena a postura do Sindicato Nacional do Ensino Superior.

Em Benguela, província que acolhe o acto de abertura do ano académico 2020, sexta-feira, 28, o governante disse que o Sindicato está a par de esforços do Ministério das Finanças para o pagamento de subsídios, estimados em 2 mil milhões de Kwanzas, e lembrou que uma greve obedece a determinados parâmetros legais

‘’Ninguém pode garantir que não existam sobressaltos. O Ministério das Finanças, responsável pelo pagamento destes subsídios em atraso (desde 2013), tudo faz para que as coisas avancem. Portanto, não percebemos este anúncio de greve, sem o cumprimento de certos parâmetros legais’’, explica da Silva.

Outro ponto reivindicado pelo presidente da Mesa da Assembleia Geral do SINPES, António Nahambo, é relativo ao início do processo de eleição de gestores para as universidades públicas, conforme determina a legislação.

O governante garante que o processo de eleição de gestores “vai arrancar ainda dentro do primeiro semestre’’ de 2020.

O ano académico deve arrancar com mais de 50 mil estudantes matriculados, cifra que inclui as instituições privadas.

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