Indignados com a intenção estatal de permitir a exploração de petróleo e recursos minerais nas áreas de conservação, ambientalistas angolanos exigem melhor gestão “que pode beneficiar directamente milhares de pessoas, garantir resiliência económica e ser motivo de orgulho nacional”.
Os activistas da EcoAngola e Fundação Kissama manifestam tal preocupação numa petição endereçada ao ministro da Cultura, Turismo e Ambiente da República, para que, entre outras exigências, “seja legalmente mantida e aplicada a proibição de exploração de recursos minerais e petrolíferos dentro das áreas de conservação”.
Eles argumentam que “a exploração destes recursos não é sustentável, vai contra todos os objectivos de existência de uma área de conservação e viola os objectivos da Convenção sobre Diversidade Biológica da qual Angola é signatária desde 1998”.
O grupo quer “ver Angola recuperar o seu máximo esplendor de riqueza natural, com florestas cheias de vida e planícies a transbordar de animais selvagens” para que “os turistas estejam ansiosos por visitar e os angolanos orgulhosos por poder mostrar o seu património natural”.
Aqueles ambientalistas convidam os interessados a assinar a petição disponível nesta ligação: https://www.ipetitions.com/petition/carta-aberta-ao-ministerio-da-cultura-turismo-e