Em Agosto de 2012, as autoridades africanas prenderam Mahdi Hashi, Ali Yassin Ahmed e Mohamed Yusuf, todos eles na casa dos vinte anos de idade. Foi alegado que os três homens estavam a caminho do Iémen.
Meses mais tarde os três suspeitos terroristas foram apresentados ao tribunal de Brooklyn, em Nova Iorque, acusados de se terem juntado e treinado com a al-Shabab na Somália.
A televisão americana CBS reporta que documentos ligados ao caso indicam que os três acusados tinham conhecimentos substanciais acerca de planos da al-Shabab desenvolver uma arma química. A arma em questão poderia alegadamente ser usada em ataques na região contra interesses ocidentais.
Os quatro dias do assalto ao centro comercial Westgate em Nairobi, no Quénia, demonstram como os militantes dispõem de capacidade para cometer grandes actos de terrorismo além-fronteiras.
Mas ainda assim continua em aberto a questão se têm ou não capacidades técnicas de uso de armas químicas.
Anneli Botha uma pesquisadora sénior em questões de terrorismo, no Instituto de Estudos de Segurança na Africa do Sul, diz que nada ira demover um grupo terrorista de tentar obter armas químicas, e de momento, era possível o seu uso pela al-Shabab.
“Se quiserem, irão tentar encontrar a forma de o fazer, mas ao mesmo tempo eles têm AK-47 e granadas de mão, e sabem também como construir as armas IED.”
O grupo al-Shabab tem vindo a perder terreno na Somália e tem sido enfraquecido pelos esforços militares da força multinacional da União Africana, e das tropas governamentais somalis. No passado chegaram a controlar grande extensão do território nacional, mas ultimamente tem sido apenas capaz de realizar ataques camuflados.
Abdullahi Halakhe, um especialista sobre o Corno de Africa que trabalhou com o International Crisis Group, diz que as perdas consentidas pela al-Shabab tornaram difíceis as possibilidades de obtenção de armas químicas.
“Existem muitos engenheiros, muitos engenheiros químicos na organização, mas muitos deles foram mortos, as pessoas e os recursos de alto nível foram apanhados e mortas, e por isso vai ser muito difícil, obter essas armas.”
Halakhe adianta que o movimento de terroristas estrangeiros em direcção a Somália poderá favorecer o grupo e suprir esse problema, mas ainda há outros desafios que se colocam na conservação, armazenamento e transporte de produtos químicos.
Apesar disso, o especialista não coloca de parte a hipótese de um dia a al-Shabab poder adquirir arma química. O mesmo adianta que se forem confirmadas as alegações de o grupo estar a procura de armas químicas, a Africa Oriental está então perante um novo e perigoso tipo de terrorismo.
O governo queniano indicou que o ataque ao centro comercial de Nairobi foi levado a cabo por um grupo de várias nacionalidades com técnicas altamente sofisticadas.
Meses mais tarde os três suspeitos terroristas foram apresentados ao tribunal de Brooklyn, em Nova Iorque, acusados de se terem juntado e treinado com a al-Shabab na Somália.
A televisão americana CBS reporta que documentos ligados ao caso indicam que os três acusados tinham conhecimentos substanciais acerca de planos da al-Shabab desenvolver uma arma química. A arma em questão poderia alegadamente ser usada em ataques na região contra interesses ocidentais.
Os quatro dias do assalto ao centro comercial Westgate em Nairobi, no Quénia, demonstram como os militantes dispõem de capacidade para cometer grandes actos de terrorismo além-fronteiras.
Mas ainda assim continua em aberto a questão se têm ou não capacidades técnicas de uso de armas químicas.
Anneli Botha uma pesquisadora sénior em questões de terrorismo, no Instituto de Estudos de Segurança na Africa do Sul, diz que nada ira demover um grupo terrorista de tentar obter armas químicas, e de momento, era possível o seu uso pela al-Shabab.
“Se quiserem, irão tentar encontrar a forma de o fazer, mas ao mesmo tempo eles têm AK-47 e granadas de mão, e sabem também como construir as armas IED.”
O grupo al-Shabab tem vindo a perder terreno na Somália e tem sido enfraquecido pelos esforços militares da força multinacional da União Africana, e das tropas governamentais somalis. No passado chegaram a controlar grande extensão do território nacional, mas ultimamente tem sido apenas capaz de realizar ataques camuflados.
Abdullahi Halakhe, um especialista sobre o Corno de Africa que trabalhou com o International Crisis Group, diz que as perdas consentidas pela al-Shabab tornaram difíceis as possibilidades de obtenção de armas químicas.
“Existem muitos engenheiros, muitos engenheiros químicos na organização, mas muitos deles foram mortos, as pessoas e os recursos de alto nível foram apanhados e mortas, e por isso vai ser muito difícil, obter essas armas.”
Halakhe adianta que o movimento de terroristas estrangeiros em direcção a Somália poderá favorecer o grupo e suprir esse problema, mas ainda há outros desafios que se colocam na conservação, armazenamento e transporte de produtos químicos.
Apesar disso, o especialista não coloca de parte a hipótese de um dia a al-Shabab poder adquirir arma química. O mesmo adianta que se forem confirmadas as alegações de o grupo estar a procura de armas químicas, a Africa Oriental está então perante um novo e perigoso tipo de terrorismo.
O governo queniano indicou que o ataque ao centro comercial de Nairobi foi levado a cabo por um grupo de várias nacionalidades com técnicas altamente sofisticadas.