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Agentes turísticos em Angola clamam por apoios


Quedas de Calundula
Quedas de Calundula

Falta de divisas e burocracia dificultam sector.

Agentes turísticos na província angolana da Huíla, afectados pela actual crise de divisas, pedem uma política de promoção do país.

Flta de divisas afecta operadores turisticos na Huíla -1:28
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As dificuldades no acesso a divisas acentuadas sobretudo desde o último trimestre de 2015 estão a afectar fortemente o desempenho das agências de viagem e turismo na província da Huíla.

Afectadas pelo ainda incipiente e fraco turismo interno, as agências de viagens registaram grandes quedas na procura pelos seus serviços com realce para os bilhetes e vistos de passagem para o estrangeiro.

Algumas tiveram de fechar as portas.

Para Edson Rafael, agente turístico, a situação actual para algumas agências é de sobrevivência.

“Praticamente estamos a sobreviver com aquilo que temos, o que podemos oferecer aos clientes e eles também tentando se virar com aquilo que podem”, conta.

A aposta no turismo interno em tempos difíceis pode ser a chave para a inversão do quadro actual, mas para tal é necessário que exista uma política clara voltada para o sector.

A agente de turismo, Isabel Apolinário, entende que a captação de divisas podia acontecer através do turismo, sector que, na sua opinião, enfrenta ainda muitas barreiras.

“Angola tem a nível da natureza, sítios e locais fantásticos fabulosos que se poderiam desenvolver, e, embora haja pedidos, como se pode chegar a esses lugares?", questiona Apolinário, que defende uma política para o sector.

Ela apontou ainda a elevada burocracia, por exemplo, para conseguir um visto.

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