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Agente secreto apanhado pela população de Viana voltou à liberdade


Angola polícia manifestantes manifestação manifestações
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Até ao momento nem a direcção do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) nem mesmo a polícia de investigação se pronunciaram sobre o assunto.

Encontra-se em liberdade o agente dos serviços de contra inteligência apanhado na noite do dia 20 de Maio pelos cidadãos do município de Viana, quando tentava distribuir panfletos com dizeres contra Nito Alves e outros manifestantes.
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A Polícia Nacional ainda não se pronunciou em relação às causas que a levaram a libertar o cidadão José Valente, de 40 anos de idade, retido por populares do município de Viana quando, por volta das 21 horas, tentava colocar panfletos com dizeres como: “vamos linchar os putos”, “estes jovens são instrumentalizados pelos americanos”, entre outros, na residência do activista Manuel Chivonde Nito Alves, um dos protagonistas de várias manifestações em Luanda.

O agente confirmou à VOA ser elemento dos serviços secretos, enquadrado na província do Huambo há 12 anos, e que se encontra em Luanda a frequentar a escola de formação Rocha Pinto, que lhe confiou a missão de manchar o nome de Nito Alves e outros activistas.

Mais recentemente, um oficial superior da Policia Nacional também confirmou à VOA a ligação de José Valente aos serviços secretos angolanos.

A VOA contactou a responsável do Gabinete de Comunicação e Imagem do Comando Provincial da Polícia Nacional Engrácia Costa, que prometeu dar explicações a qualquer momento em relação à soltura de José Valente.

Segundo Nito Alves, a Policia de Viana não permitiu que os jovens formulassem a queixa: “A policia nos impediu que formulássemos a queixa, quando chegamos lá o comandante mandou-nos para a rua, para cobrir o senhor que confessara pertencer aos serviços secretos”.

Até ao momento nem a direcção do Serviço de Inteligência e Segurança de Estado (SINSE) nem mesmo a polícia de investigação se pronunciaram sobre o assunto.

Recorde-se que o presidente angolano exonerou meses atrás o chefe dos serviços secretos por estar alegadamente ligado às mortes dos activistas Isaias Cassule e Alves Kamolingue, quando tentavam organizar uma manifestação em apoio a ex-militares.
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