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Agenda Africana: A "corrida" à África e os caminhos do desenvolvimento do continente


USA-AFRICA/BIDEN
USA-AFRICA/BIDEN

Docente universitário, Osvaldo Mboco analisa interesse das grandes potências por África, em particular em Angola

Em Dezembro, o Presidente americano recebeu homólogos e chefes de Governo para uma cimeira Estados Unidos-África, em Washington, durante a qual foram assinado acordos com vários países e assumidos compromossos de ambas as partes.

Nos últimos dias, a secretária do Tesouro, Janet Yellen, e a embaixadora junto das Nações Unidas, Linda Thomas-Greenfield visitaram vários países africanos, entre eles Moçambique, e o responsável da Casa Branca para parcerias e investimentos em infraestruturas, Amos Hochstein, deve ir a Angola em breve.

No dia 19, o secretário de Estado americano, Antony Blinken, falou com o Presidente angolano por telefone, a quem reiterou o empenho dos Estados Unidos em estreitar a cooperação com Luanda.

Osvaldo Mboco, docente universitário, investigador e escritor angolano
Osvaldo Mboco, docente universitário, investigador e escritor angolano

De 9 a 16, o ministro dos Negócios Estrangeiros da China, Qin Gang, visitou cinco países africanos, tendo estado em Luanda no dia 13, onde foi recebido pelo Presidente João Lourenço.

Nesta quarta-feira, 25, o ministro dos Negócios Estrangeiros da Rússia, Sergei Lavrov, também encontrou-se com João Lourenço em Luanda, depois de ter-se reunido com o seu homólogo Tete António.

O diplomata russo anunciou a realização de uma Cimeira Rússia-África em Julho, em São Petersburgo.

Os recursos minerais, a enorme população jovem e a estabilização de muitos países africanos têm atraído os interesses das potências mundiais pelo continente.

Se no período da guerra fria, África era palco de disputa ideológica e militar, agora é um cenário para uma aguerrida competição económica.

Na edição da Agenda Africana, o investigador, docente universitário e escritor angolano Osvaldo Mboco considera que esta é oportunidade de África e, em particular de Angola, que pode desempenhar um papel importante. Mas a a estratégia dos governos têm de ser inteligentes e práticas.

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