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Agência reguladora americana dá luz verde a dois medicamentos para tratamento da Covid-19


Sede da agência FDA em Maryland, Estados Unidos
Sede da agência FDA em Maryland, Estados Unidos

Tratamento foi usado no Presidente Donald Trump quando foi hospitalizado com Covid-19 em outubro.

A agência reguladora de alimentos e medicamentos dos Estados Unidos, FDA nas siglas em inglês, autorizou o uso em regime de emergência de uma terapia anticorpos monoclonais para o tratamento da Covid-19.

O tratamento foi usado no Presidente Donald Trump quando foi hospitalizado devido à doença em outubro.

Os medicamentos casirivimab e imdevimab, da Regeneron Pharmaceuticals, poderão ser administrados juntos no tratamento de casos leves a moderados de Covid-19 em adultos com risco de desenvolver quadros graves da doença, como idosos ou pessoas com condições médicas crónicas.

O requisito mínimo é ter mais de 12 anos e ao menos 40 quilos.

A FDA não autoriza o uso em pacientes que já estejam hospitalizados com a Covid-19 ou que estejam em tratamento com oxigénio por causa da doença porque os medicamentos não demonstraram benefícios no tratamento desses quadros mais severos.

A decisão foi tomada no momento em que os Estados Unidos registam um aumento exponencial de casos da doença, que já atingiu 12 milhões de pessoas, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

A coordenadora da equipa de resposta à Covid-19 da Casa Branca, Deborah Birx, lançou no sábado o alerta ao dizer que “é realmente um momento em que queremos pedir a todos os americanos que aumentem sua vigilância".

A empresa Regeneron Pharmaceuticals espera ter quantidade suficiente para tratar cerca de 200.000 pacientes até a primeira semana de janeiro.

A pandemia da Covid-19 já matou, pelo menos, 1.381.915 pessoas em todo o mundo.

Os EUA são o país mais afectado em mortes e infeções, com 255.905 óbitos e 12.090.469 casos, seguidos do Brasil (168.989 mortes e 6.052.786 casos), Índia (133.227 óbitos e 9.095.806 infeções), México (101.373 mortes e 1.032.688 casos) e Reino Unido (54.626 óbitos e 1.493.383 casos).

O continente africano registou nas últimas 24 horas mais 313 mortos e 13.539, totalizando 49.412 vítimas mortais, de um total de 2.057.001 infectados.

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