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Autoridades de Durban querem construir muro para impedir o tráfico de viaturas para Moçambique


Há indicações de que as viaturas são vendidas no Sul de Moçambique

O governo da província sul-africana de Kwazulu-Natal adoptou medidas drásticas para combater o roubo e trafico de carros de luxo de dupla cabine através da fronteira com Moçambique, no extremo sul do pais.

África do Sul adopta medidas para parar tráfico de viaturas para Moçambique
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O director do pelouro de Desenvolvimento Económico de Kwazulu-Natal, Sihle Zikalala, diz que o governo local já tem orçamento para a construção de muro de betão em algumas secções da fronteira com Moçambique tidas como rotas de passagem de viaturas roubadas, sobretudo na cidade costeira de Durban, que dista cerca de 600 km de Maputo.

Segundo Zikalala, só em Outubro foram roubados 48 carros na zona de Jozini, que faz limite com Moçambique.

Os donos acreditam que os seus carros foram vendidos no território moçambicano.

No mês passado, um grupo de residentes da região de Jozini marchou para a esquadra da Policia local a fim de exigir acções enérgicas contra o roubo de viaturas por suspeitos sindicatos baseados em Moçambique e deu prazo ao Ministro sul-africano da Policia para estancar o roubo, com medidas concretas sob pena de fazer justiça com próprias mãos.

O Ministro Nathi Nhleko prometeu interagir com o seu homólogo moçambicano, Basílio Monteiro.

Alto-Comissariado de Moçambique a par

Cidadãos anónimos confirmam que há pessoas que têm vendido carros de dupla cabine a "preço de banana" no interior das províncias de Maputo, Gaza e Inhambane, na região sul do pais.

Em Pretória, o Alto-Comissariado de Moçambique está a par do assunto do muro e confirma que os sul-africanos solicitaram reunião entre os chefes das diplomacias dos dois países vizinhos para analisarem vários assuntos pendentes de interesse comum.

Recorde-se que o regime do apartheid tinha colocado arame farpado electrificado ao longo da fronteira com Moçambique para impedir a passagem clandestina dos guerrilheiros do ANC.

A corrente eléctrica foi desativada logo depois da queda do apartheid em 1994.

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