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Activistas apresentam queixa-crime contra responsáves da polícia em Luanda


Manifestação contra desemprego marcada para 15 de Outubro junto do Parlamento
Manifestação contra desemprego marcada para 15 de Outubro junto do Parlamento

Os activistas cívicos que se manifestaram nas ruas de Luanda no passado sábado, 24, para exigir a João Lourenço a criação de postos de trabalho prometidos na fase da campanha eleitoral, formalizaram uma queixa-crime contra o chefe das Operações e o comandante Provincial da Polícia Nacional (PN) de Luanda.

“Abrimos uma queixa contra os responsáveis da polícia em Luanda”, na quarta-feira, 18, confirmou Geraldo Dala, porta-voz do grupo que pede que o comandante da PN em Luanda, Eduardo Serqueira, e o director das Operações, Lázaro da Conceição, sejam constituídos arguidos pela Procuradoria Geral da República, por alegada agressão física contra os manifestantes.

Protesto no dia do discurso sobre estado da nação

Dala anuncia uma nova manifestação para 15 de Outubro, dia em que o Presidente João Lourenlo fará o seu discurso sobre o estado da nação.

“Antes das 9 horas do dia 15 de Outubro estaremos na fonte do Zamba 2, façam o que quiser, mas nós vamos protestar”, garantiu Dala, reiterando que os protestos acontecerão a 100 metros da Assembleia Nacional.

A VOA contactou o comando provincial da PN, mas sem sucesso.

Desemprego

Várias queixas têm sido feitas contra oficiais da polícia mas nunca tiveram qualquer resposta da justiça.

Refira-se que, durante a campanha eleitoral de 2017, João Lourenço, então candidato do MPLA, prometeu a criação de 500 mil novos empregos, em cinco anos.

Na visão do MPLA, esses postos de trabalho seriam criados no âmbito do cumprimento do seu Programa de Governo, para o período 2017/2022.

O partido garantiu, na ocasião, a manutenção de acções que visam desenvolver esforços para garantir a promoção do emprego produtivo, remunerador e socialmente útil.

Estimativas das Nações Unidas indicam que a população jovem é a mais afectada, embora o sistema de protecção social à população trabalhadora seja visto, por críticos, como deficiente e não confiável, mesmo que o partido continue optimista.

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