A Amnistia Internacional renvou os seus esforços para garantir a libertação dos 16 activistas angolanos, incluindo o rapper Luaty Beirão, que está detido há mais de 100 dias.
Luaty está no seu 17º dia de greve de fome e o seu estado de saúde é muito critico.
Uma onda de solidariedade surgiu nas redes sociais, apelando à libertação do cantor, cujos órgãos estarão por esta altura a falhar.
O vice-director da Amnistia Internacional para a região sul de África, Noel Kututwa, diz que manter os activistas presos é "outra forma de intimidação por parte das autoridades angolanas, contra qualquer pessoa que tenha uma visão diferente do país."
"As autoridades devem libertar imediatamente e incondicionalmente os activistas, que são prisioneiros de consciência e devem parar de intimidar activistas de direitos humanos", acrescentou Kututwa.
Luaty que foi detido, juntamente com outros 15 activistas, sob acusação de golpe de Estado, foi levado para o hospital do estabelecimento prisional do São Paulo, em Luanda, mas já está novamente no Calomboloca.
Caso os activistas sejam condenados, eles poderão enfrentar 12 anos de prisão.