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"Acordo de paz deve ser a herança de Dhlakama", diz embaixada dos Estados Unidos


Afonso Dhlakama
Afonso Dhlakama

Representação de Washington em Maputo diz que Dhlakama estava empenhado em alcançar a democracia e uma paz duradoura

“Os Estados Unidos juntam-se a todos os moçambicanos em luto pelo falecimento de Afonso Dhlakama”, diz a Embaixada americana em Maputo numa nota de imprensa divulgada nesta sexta-feira, 4.

“Endereçamos as nossas mais profundas condolências à família, aos seus entes queridos e aos seguidores políticos do Sr. Dhlakama, e honramos o seu serviço como líder da Renamo e como membro do Conselho de Estado da República de Moçambique”, continua a nota que lembra, que, através de um esforço conjunto, primeiro com o Presidente Joaquim Chissano e mais recentemente com o Presidente Filipe Jacinto Nyusi, o Sr. Dhlakama provou a Moçambique e ao mundo que estava empenhado em alcançar a democracia e uma paz duradoura que beneficiará todos os seus concidadãos, independentemente do partido político”.

Mesmo nos seus últimos dias, a representação diplomática de Washington em Moçambique destaca que Dhlakama trabalhou perseverantemente “para promover os dois objectivos da descentralização e desmilitarização, que servirão de pilares para um acordo de paz duradouro entre o seu partido e o Governo”.

Na sequência da morte “prematura do Sr. Dhlakama, encorajamos os líderes da Renamo e os seus interlocutores no Governo da República de Moçambique a honrar o legado do Sr. Dhlakama ao concluir este grande projecto pelo qual dedicou os últimos anos da sua vida: uma nação livre dos grilhões da guerra e da violência, uma nação que pode aproveitar o poder dos seus recursos e desencadear o potencial do seu povo, e uma nação firmemente enraizada nos princípios da democracia”.

O comunicado da Embaixada americana em Maputo conclui dizendo que “este acordo de paz deve ser a herança do Sr. Dhlakama para o povo de Moçambique, e os Estados Unidos estão prontos para ajudar a alcançá-lo”.

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