Muitas pessoas têm acesso aos segredos do governo dos EUA e uma entidade central deve supervisionar o processo de classificação, disse o presidente do Comité de Inteligência do Senado, neste domingo (23), abordando a fuga de informação num grupo de conversas online.
Um guarda nacional da Força Aérea dos Estados Unidos foi acusado, a14 de abril, de vazar documentos classificados on-line no que se acredita ser a violação de segurança mais grave desde que mais de 700.000 documentos, vídeos e telegramas diplomáticos apareceram no site WikiLeaks, em 2010.
O senador democrata Mark Warner disse à ABC News que "quando chegarmos ao nível mais alto de classificação, talvez tenhamos muitas pessoas dando uma olhada neles, mais de quatro milhões de pessoas com liberações".
A posição poderosa do senador da Virgínia dá peso às suas recomendações enquanto o governo do presidente Joe Biden examina o tratamento da inteligência e procura maneiras de travar futuras fugas de informação.
Os Estados Unidos têm inúmeras entidades de colecta de informações e Warner disse que a situação precisa de ser abordada.
"Precisamos de alguém totalmente encarregado de todo o processo de classificação e acho que para esses documentos classificados deve haver um universo menor", disse ele.
Como exemplo, Warner disse que a Agência de Segurança Nacional teve fuga de informação no passado e controlos internos limitam a cópia de documentos.
O Pentágono chamou a última fuga de informação de "acto criminoso deliberado".
Warner também disse que nem todo o mundo que lida com um documento precisa de ver o documento inteiro e que apenas ver o cabeçalho pode ser suficiente.
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