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A central nuclear de Yongbyon foi encerrada


Um funcionário do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Coreia do Sul disse aos media locais que o seu governo e os Estados Unidos tinham verificado que a central nuclear de Yongbyon, na Coreia do Norte, foi encerrada.

Peritos em segurança disseram que a central nuclear poderá ter sido encerrada para permitir a Coreia do Norte remover plutónio usado e reprocessa-lo em combustível para armas nucleares.

Mark Gwozdecky, da Agencia Internacional de Energia Atómica, afirmou que a central pode conter oito mil varetas de combustíveis usadas, e peritos dizem que essa quantidade daria para produzir entre seis a oito bombas atómicas. Gwozdecky disse que a agencia não tem a certeza sobre o tempo em que Pyongyang pode transformar as varetas em armas nucleares.

“Não sabemos o estado de prontidão das suas instalações de reprocessamento….se estiverem totalmente operacionais, então tem uma capacidade de reprocessamento que pode separar plutonio usado numa questão de meses.”

Desde Fevereiro, os norte-coreanos teem dito repetidamente que tem armas nucleares e que tencionam produzir mais – apesar de terem assinado vários acordos no passado para serem um pais livre de armas nucleares. Pyongyang suspendeu a participação nas conversações entre seis países destinadas a acabar com o seu programa nuclear.

Shing Maeng-ho, director da força tarefa presidencial sobre o nuclear norte-coreano, disse que estão a acompanhar a situação cuidadosamente, mas que não tiraram quaisquer conclusões negativas.

“Difícil para mim falar sobre as intenções norte-coreanas – se tem intenções de reprocessar ou não”, disse.

Apesar das garantias repetidas por Washington de que não tem planos para atacar ou invadir a Coreia do Norte, Pyongyang afirma que precisa de armas nucleares para dissuadir o que chama de uma atitude hostil dos Estados Unidos.

Funcionários norte-americanos afirmaram que estão ainda optimistas de que uma solução diplomática pacifica pode ser alcançada nas conversações entre seis países, que envolvem também a Coreia do Sul, China, Japão e Rússia.

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