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NATO tenta aumentar contribuições de tropas  - 2005-02-09


A NATO tem vindo a tentar por todos os meios aumentar as contribuições necessárias de tropas e equipamento dos seus países membros que permita o alargamento das suas operações no Afeganistão para além de Cabul, a capital, e da região Norte do país.

Mas, representantes da NATO afirmam agora parecer possível que a aliança atlântica se expanda para ocidente como parte do seu plano para manter a presença de uma força de manutenção da paz em todo o território afegão até ao próximo ano.

A Itália, a Espanha e a Lituânia concordaram em fornecer soldados e material para a missão na região ocidental do Afeganistão, indo juntar-se às unidades americanas que agora irão ficar sob o comando da NATO.

Mas, o destino da proposta americana de integrar os oito mil soldados da força de paz da NATO e as forças americanas (mais numerosas) para formar uma força que irá combater os taleban e os seus aliados da Al Qaida está ainda por resolver. A França e a Alemanha opuseram-se àquela iniciativa, afirmando que a missão das forças da NATO no Afeganistão e garantir a segurança do governo afegão e não a de combater o terrorismo.

Representantes da NATO afirmam que a aliança não tem ainda o compromisso dos seus países membros para um alargamento das suas operações a outras regiões do Afeganistão.

Mas, os seus problemas no Afeganistão não são nenhuns se comparados com as dificuldades que tem encontrado para tentar cumprir a missão aprovada em Junho último pelos líderes da NATO de estabelecer um programa de treino de cerca de mil oficiais iraquianos por ano.

A NATO queria que, até agora, pelo menos 300 instrutores militares ficassem envolvidos naquelas acções de treino, mas logrou apenas convocar metade daquele número. E os treinos não começaram formalmente porque a NATO ainda está à espera que os seus países membros forneçam guardas e pessoal para apoio logístico para os instrutores.

A França, a Alemanha e quatro outros países membros da NATO não só se recusaram em enviar tropas para o Iraque, como evitaram que oficiais seus fossem convocados pela Aliança Atlântica para prestar serviço em território iraquiano.

No entanto, a Alemanha tem vindo a treinar algum pessoal de segurança no vizinho Emiratos Árabes Unidos, ao passo que a França se ofereceu para fazer o mesmo no Qatar.

O porta-voz da NATO, James Appathurai, diz que não importa como ou onde os aliados estejam envolvidos na missão de treino, desde que contribuam para o programa.

”E queremos estar numa posição em que todos os 26 aliados estão a fornecer apoio, quer treinadas no país ou fora do país, apoiadas com equipamento e financiamento. Esse é o objectivo do secretário-geral e ele está em crer que é possível fazer avançar o projecto.”

Os ministros da Defesa irão também centrar a sua atenção no Kosovo, onde a NATO prometeu manter a sua presença militar ao nível actual para garantir a estabilidade naquela província Sérvia. À medida que se aproxima a hora de se encontrar um estatuto para o Kosovo, responsáveis da NATO afirmam que estão o mais preparado possível para uma eventual erupção de violência étnica entre a maioria albanesa e a minoria Sérvia.

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