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Lideres mundiais expressaram simpatia  - 2004-11-12


Lideres de todo o mundo expressaram simpatia a povo palestiniano, na sequência da morte do líder palestiniano, Yasser Arafat e manifestaram-se esperançosos de que a sua morte possa representar um marco na viragem do processo de paz no Médio Oriente.

Falando em Nova Iorque, o secretario geral das Nações Unidas, Koffi Annan expressou simpatia à família enlutada e aos palestinianos e considerou Arafat um símbolo das aspirações palestinianas. Annan disse igualmente que Yasser Arafat tinha acatado a ideia de palestinianos e israelitas compartilharem pacificamente, fronteiras comuns.

“Agora que ele partiu, penso que o melhor legado com que o seu povo terá que viver é a de um engajamento construtivo e pacifico com a comunidade internacional e com o povo e o governo israelita, por forma a que se torne realidade o sonho de dois estados, vivendo lado a lado” - palavras do secretario geral da ONU, Koffi Annan.

Estas palavras de Koffi Annan encontraram eco junto da administração do presidente George Bush, que prometeu trabalhar no sentido da reactivação do processo de paz no Médio Oriente.

“Haverá uma abertura para a paz, quando a liderança palestiniana avançar com um pedido de ajuda para a construção de uma sociedade democrática e livre. Quando isso acontecer, e acredito que vá acontecer, porque acredito que todas as pessoas desejam viver em liberdade, então os Estados Unidos da América estarão mais do que dispostos a ajudar na construção das instituições necessárias para que uma sociedade livre seja construída e para que os palestinianos tenham o seu próprio estado”

Entretanto a Casa Branca tornou publico uma declaração, expressando condolências ao povo palestiniano na sequência da morte de Arafat, que considerou de um significante momento histórico.

Por seu lado, o primeiro ministro israelita, Ariel Sharon disse que a morte de Yasser Arafat poderá resultar, no que considerou de mudanças decisivas no Médio Oriente.

Para Ariel Sharon, Israel é um pais amante da paz e vai continuar a envidar esforços para que um acordo de paz com os palestinianos, venha a ser conseguido nos próximos tempos.

Sharon apelou entretanto a nova liderança palestiniana a empenhar-se mais no combate ao terrorismo.

Na capital egípcia, Cairo, para onde foram marcadas as cerimonias fúnebres de Arafat, o presidente do Egipto, Hosni Mubarak prestou homenagem ao líder palestiniano.

Mubarak considerou a morte de Yasser Arafat, como uma grande perda para as nações árabes e islâmicas do mundo.

O Egipto, a Jordânia e o Bangladesh figuram entre os países que decretaram três dias de luto nacional pela morte do líder palestiniano.

Um pouco por todo o mundo, lideres mundiais prestaram homenagem a Yasser Arafat.

Na Ásia, o presidente chinês, Hu Jintao considerou Arafat de um grande amigo da China, enquanto o primeiro ministro japonês Junichiro Koizumi rotulou o líder palestiniano de pioneiro na construção de um estado palestiniano.

A Indonésia, a nação islâmica mais populosa do mundo considerou Arafat de herói. Já na Australia,o primeiro ministro John Howard disse que a historia se encarregará de julgar Yasser Arafat por ter, e citamos, falhado no combate dos grupos militantes.

O presidente paquistanês, Pervez Musharaf disse que Arafat vai continuar a inspirar a nova geração de palestinianos enquanto o presidente da Índia, Abdul Kalam realçou o facto de Arafat ter devotado toda a sua vida ao povo palestiniano.

Lideres europeu, incluindo o presidente russo Vladimir Putin,o presidente francês Jacques Chirac e o chanceler alemão, Gerhard Schroeder expressaram condolências ao povo palestiniano. A União Europeia prometeu trabalhar com a nova liderança palestiniana com vista à paz no Médio Oriente.

O primeiro ministro britânico considerou o conflito israelo-palestiniano como o problema mundial prioritário.

Para o efeito, Blair encontra-se aqui na capital Washington para em parceria com o presidente George Bush tentar dar um novo imperto ao processo de paz no Médio Oriente.

Ao nível dos países falantes da língua portuguesa, o primeiro-ministro cabo verdiano, José Maria Neves considerou a morte de Arafat uma grande perda para o povo palestiniano e para o mundo árabe.

Xanana Gusmão, o presidente de Timor-Leste considerou por seu lado, Yasser Arafat de uma figura que sobressai na luta de libertação dos povos e da História.

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