A Amnistia Internacional diz no seu mais recente relatório sobre os direitos humanos que apesar dos esforços para a consolidação da paz em Angola, muitos dos deslocados já colocados nas suas zonas de origem continuam a viver sem as condições alimentares básicas.
Segundo a AI mais de 1, 7 milhões de pessoas permanecem vulneráveis à insegurança alimentar. Sobre o conflito armado em Cabinda a AI denuncia que vários soldados têm sido repetidamente citados como tendo cometido actos de tortura e de execução extrajudiciais.
A mesma denuncia é feita em relação a Polícia Nacional. Apesar do programa de reformas em curso elementos da corporação cometem agressões e execuções extrajudiciais.
O relatório ressalta ainda o caso do assassinato por tropas da guarda presidencial em Luanda do jovem Arsénio Sebastião Cheroke. O relatório da AI dá conta da detenção de activistas dos direitos humanos.
A AI refere que centenas de cidadãos desalojados há dois anos do centro da cidade de Luanda continuam sem abrigos adequados. Em Luanda a delegação em Angola da AI promete pronunciar-se nas próximas horas sobre as referência feitas por aquela organização da em relação a Angola.