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Campanha de desarmamento na Libéria - 2004-04-22


As Nações Unidas revelaram que apenas metade dos combatentes participa na campanha de desarmamento na Libéria, procedendo a entrega das armas. Esta situação renova os receios de que os lideres rebeldes estejam a recolher o armamento para as enviar para uma outra nação do ocidente de África.

Nos primeiros seis dias do relançamento da campanha, cerca de mil e 800 de antigos combatentes dos antigos grupos rebeldes o LURD e o MODEL, foram desarmados.

Segundo as Nações Unidas apenas menos de 800 armas foram recolhidas. A comunidade internacional tem manifestado preocupação de que as armas não estejam a ser entregues pelos combatentes e estejam a ser enviadas para os países de proveniência, o que pode levar a mais instabilidade na região. As armas recolhidas durante o desarmamento são destruídas.

O Director da Comissão Nacional de Desarmamento, Desmobilização, Reintegração, e Reabilitação, Moses Jarbo refere que os combatentes devem ser portadores das armas e das munições para que possam participar no programa.

Aquele responsável sustenta que o processo esta a decorrer bem, em particular com os combatentes da MODEL, que sendo uma organização muito mais pequena que a LURD, e os comandantes tem estado presentes para ajudar a identificar os combatentes.

Um dos comandantes da MODEL, indicou ter sido o primeiro a entregarem as suas, desmentiu rumores segundo os quais os combatentes da organização tenham sido apoiados pelo governo na Costa do Marfim.

Aquele comandante precisou que o governo marfinense e o seu presidente têm os seus próprios problemas, e que a MODEL foi organizada, dirigida e operada por liberianos.

Aquele responsável admite que alguns combatentes da MODEL são da Costa do Marfim e da Serra Leoa, mas insiste em que foram deslocados pelas guerras civis nos respectivos países, tendo aderido ao movimento.

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