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Tendências da população mundial e da migração - 2004-03-26


As Nações Unidas publicaram dois novos relatórios com as tendências da população mundial e da migração, na década após a cimeira da População que teve lugar no cairo em 1994.

O relatório diz que tem sido feito progresso no controlo populacional. O crescimento da população mundial é agora de 1.3% ao ano, tendo descido de 1.7% há uma década. O HIV e a SIDA que tem afectado grandemente a África sub-sariana, também provocou uma descida na esperança de vida naquela região.

Mais de 80 % das nações em desenvolvimento colocam agora a mortalidade infantil e maternal e o HIV/SIDA como os problemas populacionais mais graves. Para além de se confrontarem com estes desafios, três-quartos dos países africanos, juntamente com a maior parte das nações em desenvolvimento, continuam a considerar como muito alta o seu crescimento populacional.

O director da Divisão de População das Nações Unidas, Joseph Chamie, disse aos repórteres que estas preocupações contraste com o mundo desenvolvido.

“É muito claro. A questão principal que preocupa o mundo em desenvolvimento é a mortalidade e em alguns países põem também o rápido crescimento populacional. Em contraste, para muitos senão mesmo todos, os países desenvolvidos é a baixa fertilidade e o declínio populacional”.

A ONU refere que 40% das nações desenvolvidas adoptaram políticas para aumentar a sua população e estão mais preocupadas com o envelhecimento da mesma. Da mesma forma, reduzir a migração tornou-se num problema comum quer para as nações em desenvolvimento quer para as desenvolvidas. Cerca de 175 milhões de pessoas, ou três por cento da população mundial, são agora imigrantes internacionais, e o número continua a aumentar.

O director geral da Organização Internacional das Migrações, Brunson McKinley, diz que as Nações Unidas está a trabalhar com as nações em desenvolvimento em questões de trabalho. Diz ele que estão a tentar encontrar formas de impedir a saída de pessoas formadas, a migração de segmentos educados e profissionais de nações em desenvolvimento para as desenvolvidas, para benefício de todos.

McKinley diz que a maior parte das pessoas que imigram hoje não fogem a perseguições mas procuram uma melhor vida. E apelou aos estados membros da ONU para criarem uma política migratória organizada e compreensiva, e para assegurarem que as preocupações com a segurança na guerra antiterrorismo não prejudica o movimento de migrantes inocentes.

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