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As Últimas de Washington


O presidente norte-americano Barack Obama vai acolher uma cimeira de 47 países para conversações de segurança nuclear destinada a desenvolver uma estratégia para manter as armas nucleares fora das mãos dos terroristas.
A conferência de dois dias aqui em Washington começa ao final do dia de hoje, segunda-feira, e deverá ser a maior reunião de dirigentes mundiais organizada pelos Estados Unidos, em mais de seis anos.
Nas horas antes da cimeira, Obama reuniu-se com o rei Abdullah da Jordânia, e o primeiro-ministro da Malásia, devendo reunir-se ainda, em separado, com os dirigentes da Ucrânia, Arménia e China.
À sua partida para Washington, o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que tenciona apelar aos presentes o inicio imediato de negociações para um tratado que proíba o uso de materiais cindíveis em armas nucleares.

No Zimbabué, os acusadores públicos vão retirar as acusações de açambarcamento de cereais contra Roy Bennett, aliado do primeiro-ministro Morgan Tsvangirai.
A decisão foi anunciada esta segunda-feira por Chris Mutangdura, sem qualquer razão avançada.
O estado tinha acusado Bennett há duas semanas, para além das anteriores acusações mais graves de terrorismo.
O governo acusa Bennett de estar envolvido numa tentativa para assassinar responsáveis zimbabueanos em 2006. Bennett nega as acusações. A 10 de Maio o tribunal deverá pronunciar-se sobre estas acusações.
O MDC, partido de Tsvangirai tem acusado repetidamente a ZANU-PF de prender e perseguir os seus líderes num esforço para minar o acordo de partilha de poder.

O presidente russo, Dimitri Medved, diz que as propostas de legisladores americanos para a imposição de sanções ao sector energético do Irão, não deverão obter grande apoio internacional.
Numa entrevista à cadeia de televisão ABC, Medeved diz não acreditar que haja consenso internacional a favor de sanções energéticas contra o Irão.
A Rússia tem grandes investimentos no sector energético iraniano, mas Medved juntou-se a um esforço de Washington para se obter sanções mais duras contra Teerão, pela sua rejeição das exigências internacionais para que suspenda trabalho nuclear.
Washington e os aliados acusam o Irão de tentar desenvolver armas nucleares, o que Teerão nega. Medved diz desconhecer se Teerão está a tentar obter armas nucleares, mas acrescenta que o programa nuclear iraniano não é transparente e precisa de ser seguido de perto.

Na Tailândia, a comissão Eleitoral pediu a dissolução do partido do primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva, por aquele ter aceite donativos de campanha ilegais.
A comissão anunciou que o Partido Democrata tinha aceite vários milhões de dólares em donativos, durante a campanha de 2005, quando a lei limita os donativos a umas poucas centenas de milhar de dólares por ano.
A recomendação, que tem que ser aceite pelo Tribunal Constitucional, pressiona ainda mais o primeiro-ministro o qual faz face a uma barragem de pedidos de manifestantes da oposição para que se demita.
Os chamados “camisas vermelhas” exigem novas eleições e apoiam o antigo primeiro-ministro Shinawatra, deposto em 2006.
Hoje, segunda, o chefe de governo acusou “terroristas” de terem desempenhado um papel nas manifestações de domingo que deixaram 21 mortos e cerca de 900 feridos.

Familiares das cerca de 100 pessoas mortas no despenho do avião que vitimou o presidente polaco Lech Kaczynski, chegaram à zona ocidental da Rússia para identificar os restos mortais dos seus entes queridos.
Um avião transportando o presidente, a esposa e a comitiva de altos responsáveis militares despenhou-se sábado, nos subúrbios da cidade russa de Smolensk, quando se fazia à pista por entre muito nevoeiro. Faleceram todos os que iam a bordo.
As autoridades russas dizem que a tarefa de identificar os restos mortais pode levar vários dias, e em alguns casos exigir testes genéticos.
Na Polónia começou hoje, segunda-feira, uma semana de luto oficial. Na Rússia também se observou um dia de luto, tal como em toda a União Europeia.

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