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Etiópia: Difamar e Manchar a Imagem do País


A police officer stands among caged animals during a raid on the outskirts of Bangkok, Thailand. Thai police said they confiscated more than 1,000 wild animals, including almost 1,000 sugar gliders, 14 white lions, 12 peacocks, 17 marmosets and many other wild animals.
A police officer stands among caged animals during a raid on the outskirts of Bangkok, Thailand. Thai police said they confiscated more than 1,000 wild animals, including almost 1,000 sugar gliders, 14 white lions, 12 peacocks, 17 marmosets and many other wild animals.

A Etiópia sustenta que as recentes notícias sobre direitos humanos e as emissões da Voz da América são destinadas a desestabilizar o país em antecipação dos sufrágios previstos para 23 de Maio próximo.

As transmissões radiofónicas da Voz da América para a Etiópia têm sido interferidas pelas autoridades.

Um porta-voz do governo, Shimelis Kemal descreveu os últimos estudos sobre os direitos humanos na Etiópia divulgados pela Human Rights Watch e o departamento de Estado norte-americano como fazendo parte de uma campanha de difamação.

´Estes relatórios são apresentados como sendo preocupações sobre os direitos humanos mas são essencialmente para difamar e manchar a boa imagem do país.´

O relatório da Human Rights Watch acusa a Etiópia de criar um clima de medo em antecipação dos sufrágios de Maio aliado a um ataque coordenado e sustentado contra opositores políticos e jornalistas.

O relatório anual do Departamento de Estado documenta um certo número de violações entre os quais que a Etiópia detêm vários prisioneiros políticos, incluindo o dirigente da oposição Birtukan Mideksa.

Falando com os jornalistas Shimelis classificou os relatórios como sendo uma lista de condenações apresentadas com base em alegações falsas destinadas a desestabilizar a Etiópia.

Shimelis defendeu a decisão etíope de interferir com as emissões da Voz da América alegando que o serviço amárico tem um historial de semear o ódio.

´No passado a Voz da América repetiu programas e declarações que visam incita, fomentar o ódio entre os diferentes grupos étnicos. Transmitiu recentemente um programa alegando que o governo da Etiópia patrocinou um genocídio em Gambela.´

Shimelis salientou que vários elementos do Serviço Amárico que trabalham em Washington foram acusados à revelia por promoverem abertamente a violência no rescaldo do sufrágio de 2005. A Voz da América rejeitou as acusações, tendo a acções judiciais sido abandonadas.

As transmissões da Voz da América para a Etiópia foram bloqueadas por altura do sufrágio de 2005, e de novo em 2008 quando das eleições locais.

As interferências dos programas do Serviço Amárico tiveram início a 22 de Fevereiro passado tendo se estendido nos últimos dias às emissões nas línguas Tigrinya e Afan Oromo.

Apesar das interferências nas emissões e da denúncia dos direitos humanos, o porta-voz Shimelis descreveu o relacionamento entre a Etiópia e os Estados Unidos como sendo forte e baseada nos interesses mútuos.

Os Estados Unidos consideram a Etiópia como um aliado chave na volátil região do Corno de África.

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