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Angolanos Apoiam Iniciativa Privada


Foi apresentado Quarta-feira aqui em Washington um estudo sobre a iniciativa privada em Angola no campo de negócios. O estudo com as iniciais GEM mede e compara o nível, características e elementos chave da iniciativa privada em Angola em relação a outros 42 países.

Os resultados são baseados numa investigação levada cabo em Angola através de entrevistas através do país e ainda com 23 peritos de diversos campos.

O estudo foi levado a cabo pela companhia de consultoria portuguesa SPI com apoio do centro de estudos e investigação científica da Universidade Católica de Angola. As entrevistas feitas através do país envolveram cidadãos comuns.

Entre os peritos contactados contam um antigo primeiro-ministro, pessoas ligadas ao governo, a empresas privadas, universidades e á banca.

O estudo visava essencialmente ver não só como é que os angolanos reagem à iniciativa privada, o chamado empreendorismo, mas também o porquê dessa atitude. Por exemplo 47 por cento dos entrevistados consideram que se envolvem em negócio por necessidade e 25% por o considerarem como uma oportunidade para aumentar os seus rendimentos.

Angola encontra-se ainda no sector mais baixo de desenvolvimento económico que o estudo dividiu em três sectores sendo o mais alto aquele das economias lideradas pela inovação. A mais baixa é a chamada "factor driven economy" ou economia de factores ou recursos aquela em que os aspectos principais da economia continuam a ser os recursos como a terra, matérias trabalhos e força de trabalho.

A Dra Doutora Sara Medina, da SPI que esteve envolvida no estudo disse que este engloba 43 outros países inluindo três africanos nomeadamente Angola, África do Sul e Egipto. (Ouça a entrevista com a dra Sara Medina)

Veja o texto do estudo na integra no link:

http://www.spi.pt/Downloads/GEMAngola2008.pdf

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