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Associação de Apoio ao Desenvolvimento da Baixa de Cassanje


Em 1961, milhares de camponeses dos campos de algodão da Baixa de Cassanje, Malange, Angola revoltaram-se contra a alegada exploração de que eram alvos, nas plantações. Um número indeterminado de aldeões foi morto na altura, na resposta dada pelo então exército português, a rebelião, naquela antiga colónia de Portugal.

Volvidos aproximadamente cerca de meio século sobre o incidente que ficou conhecido na história, como o Massacre da Baixa do Cassanje, um grupo de sobreviventes e descendentes das vítimas, exige hoje de Portugal, indemnizações compensatórias.

Os contornos deste caso, por sinal único a nível dos países africanos de língua oficial portuguesa, as reivindicações dos sobreviventes da brutal repressão colonial da revolta da Baixa do Casanje, seu enquadramento a luz do direito internacional são aspectos a estarem em perspectiva nas próximas duas edições da rubrica Temas e Debates, semanalmente conduzido pelo Nelson Herbert.

E nesta edição o Nelson Herbert começou por ouvir Jose Fufuta, presidente da Associação de Apoio ao Desenvolvimento da Baixa de Cassanje.

A reivindicação de uma indemnização compensatória ao estado português, por parte de um grupo de sobreviventes do chamado massacre da Baixa do Cassanje, vai voltar a estar em perspectiva na próxima semana, desta na perspectiva de um especialista do direito internacional.

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