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Moçambique: MDM Prometeu e Cumpriu


O Movimento Democrático de Moçambique garantira nas últimas semanas que iria apresentar uma queixa-crime, contra a Comissão Nacional de Eleições, por, segundo o partido de Daviz Simango, ter extraviado processos individuais de mais de quarenta candidatos do MDM. E, nesta segunda-feira, dia 12 de Outubro, Barnabé Ncomo, Mandatário Adjunto daquela formação política, entregou todo o dossier à Procuradoria-geral da República, em Maputo.

Um dossier onde, de acordo com aquele dirigente do Movimento Democrático de Moçambique, constam as provas que indicam claramente que o MDM não deveria ter sido excluído. E que tal exclusão parcial, da corrida eleitoral, aconteceu simplesmente porque houve má fé por parte da CNE que fez desaparecer documentos de candidatos do MDM.

Barnabé Ncomo, do Movimento Democrático de Moçambique, falando à Voz da América depois de entregar à Procuradoria-geral da República, uma queixa-crime do MDM, contra os membros da Comissão Nacional de Eleições, que são acusados de ter extraviado processos individuais dos candidatos daquele partido da oposição.

Para disputar as eleições presidenciais, legislativas e assembleias provinciais de 28 deste mês em Moçambique, inscreveram-se 9 candidatos presidenciais e 29 partidos e coligações de partidos políticos. Mas, dos vinte e nove, apenas dezanove é que estão na corrida eleitoral.

As restantes dez formações políticas foram, parcial e ou totalmente excluídas pela CNE por, como argumentou o órgão eleitoral, não reunirem os requisitos exigidos por lei.

Um desses partidos é o MDM, que só poderá concorrer em apenas 4 dos 13 círculos eleitorais do país.

À semelhança de 13 outros partidos e coligações, o Movimento Democrático de Moçambique reclamou formalmente mas o Conselho Constitucional considerou não haver razões para dar provimento a tais reclamações.

E, perante os factos constatados após receber o acórdão do Conselho Constitucional, o MDM, para além da queixa-crime contra a CNE, pensa também em fazer chegar a sua preocupação à Comunidade de Desenvolvimento da África Austral e à União Africana.

A Comissão Nacional de Eleições, essa, é que já reagiu, negando, por diversas vezes, todas as acusações feitas pelo Movimento Democrático de Moçambique, um partido que congrega no seu seio muitos ex-quadros da Renamo, maior força política da oposição em Moçambique.

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