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Ben Bongo vence no Gabão

As autoridades do governo no Gabão afirmam que Ali Ben Bongo, o filho do falecido presidente do pais, ganhou a eleição presidencial, altamente contestada, do domingo.

O Ministro do Interior, Jean-Francois Ndongou, fez o anúncio, na quinta-feira, na televisão nacional, quando afirmou que Ali Bongo somou 42 por cento dos votos nas urnas, seguido de perto pelo líder oposicionista, Andre Mba Obame, com 26 por cento do sufrágio, enquanto o terceiro candidato, Pierre Mambounda, o último, com 25 por cento.

Os resultados anunciados na quinta-feira tinham sido adiados duas vezes enquanto a Comissão Eleitoral gabonesa contava e validada os votos.

Entretanto, as forças de segurança em Libreville usaram de gás lacrimogéneo para dispersar milhares de apoiantes dos líderes oposicionistas, que se tinham reunido em comícios durante a noite aguardando o veredicto.

Por outro lado, manifestantes incendiaram o consulado francês em Port-Gentil onde prisioneiros escaparam do centro de detenção principal da cidade, onde a situação continua tensa.

Distúrbios em Xinjiang

A imprensa estatal chinesa confirma notícias de testemunhas oculares segundo as quais manifestantes saíram para as ruas na região de Xinjiang, na China ocidental, a fim de manifestarem as suas preocupações acerca da situação da segurança pública que descrevem como estando a deteriorar.

Residentes adiantam que a maioria do grupo étnico Han daquela região ocidental chinesa se reuniu na capital, Urumqi, queixando-se da incapacidade do governo de assegurar a sua protecção.

Distúrbios étnicos causaram a morte de pelo menos 200 pessoas naquela região chinesa em Julho passado.

Por sua vez, a agência noticiosa chinesa, XINHUA, disse que manifestantes se reuniram em vários lugares na zona, protestando contra notícias de ataques com seringas, adiantando que pelo menos 15 pessoas foram detidas por terem apunhalado outras com seringas hipodérmicas.

Irão – Parlamento aprova governo

O Parlamento Iraniano aprovou 18 candidatos apresentados pelo Presidente Mahmoud Ahmadinejad para o seu gabinete de 21 membros, entre os quais, uma mulher que serviu como ministra desde o inicio da revolução islâmica, no Irão, em 1979.

O presidente iraniano rejeitou as ameaças de mais sanções contra o Irão se este não cumprir as exigências da comunidade internacional para suspender o seu controverso programa nuclear.

O Presidente Mahmoud Ahmadinedjad disse que ninguém pode impor mais sanções ao Irão.

A imprensa iraniana citara o porta-voz do Ministro dos Negócios Estrangeiros, como tendo afirmado que as sanções impostas ao Irão são tão ineficientes como uma espada sem gumes.

Os cinco membros permanentes do Conselho de Segurança, os Estados, a Rússia, a Grã-Bretanha, a França, a China, mais a Alemanha, estão a considerar a imposição de medidas mais enérgicas a Teerão se não suspender o programa de enriquecimento de urânio nuclear.

Estados Unidos criticam o Quénia

Os Estados Unidos juntaram-se aos críticos que condenam a nomeação pelo Presidente queniano, Mwai Kibaki, do chefe da agência anti corrupção do país para mais um mandato sem a aprovação do Parlamento.

O Embaixador americano no Quénia, Michael Ranneberger, disse que a decisão do Presidente Kibaki, levanta questões de profundas preocupações e suspeitas, dado o historial controverso daquela agência queniana nos últimos 5 anos.

O Presidente Kibaki nomeou, mais uma vez, o Juiz Aaron Ringera para a Direcção da Comissão Anti Corrupção do Quénia para um período de mais cinco anos, sem ter consultado os legisladores ou a junta deliberativa daquele organismo do governo.

Os legisladores quenianos classificaram como sendo ilegal a decisão presidencial, anunciando medidas para pressionar o anulamento da mesma. Os legisladores votaram contra uma moção do governo para os forçar a um período de férias de seis semanas.

Os críticos acusam o Juiz Ringera de ter fracassado nos seus esforços para combater a corrupção no Quénia durante o seu mandato anterior.

Equipas de socorro procuram sobreviventes

Trabalhadores de ajuda na Ilha Indonésia de Java estavam a vasculhar pelos escombros e ruínas usando as próprias mãos na esperança de encontrar sobreviventes soterrados debaixo dos desabamentos em resultado do terramoto que na quarta-feira sacudiu a Ilha.

As autoridades classificaram o sismo em Java como tendo sido da magnitude de 7 graus na escala de Richter, tendo por epicentro a zona marítima ao largo da costa daquela ilha do arquipélago indonésio.

Fontes oficiais adiantam que pelo menos 700 edifícios teriam ruído, ou ficado consideravelmente danificados, em consequência do maremoto.

Na aldeia de Cikangkareng, em Java ocidental, o desabamento de terras soterrou um grupo de edifícios residenciais, forçando os trabalhadores a escavar a mão o terreno na esperança de descobrir sobreviventes debaixo dos escombros.

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